sexta-feira, 9 de maio de 2008

A Alquimia Árabe

A Europa entrou em contato com a alquimia com as invasões árabes. Estas fundaram universidades e ricas bibliotecas, as quais foram destruidas nas guerras, que entre o século VIII e XIII emitiram bases teóricas da alquimia.

A química árabe aperfeiçoou as artes de destilação e de extração por gorduras, o fabrico de sabão, as ligas metálicas e a medicina farmacêutica.

Os primeiros textos traduzidos do grego para o árabe foram os textos de alquimia, dizia o sábio Ibn Al Nadim, no século X. Al Nazi é o primeiro alquimista cuja obra e vida foram descritas por outros autores credíveis.

Dispositivos novos ou aperfeiçoados são introduzidos: o “banho-maria”, por banhos de ar quente, os cadinhos perfurados permitindo a separação por fusão, as diferentes retortas de destilação, de sublimação. A classificação das substâncias é variável de um autor para outro. Exemplos:

- Ouro é nobre, pois resiste ao fogo, à umidade e ao enterramento sob a terra.

- Cânfora, enxofre, arsênico, mercúrio e amoníaco fazem parte dos espíritos, pois são voláteis.

- O vidro se enquadra nos metais, pois é susceptível de fusão.

As operações alquímicas eram longas, duravam horas até dias, mas tratava-se de reproduzir no laboratório, na “matriz artificial” que constitui um alambique bem fechado, um processo que, na natureza, se mede em séculos.

Fonte: http://geocities.yahoo.com.br/ludwig_usp/index.htm

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