domingo, 11 de maio de 2008

Sábedoria Mística - Sugestões e Duvidas



Deixe aqui neste tópico as suas dúvidas e sugestões, sobre textos, assuntos e duvidas pessoais.
Contamos com vários profissionais de várias áreas esotéricas, místicas e relegioas.
Atenciosamente,
Aprendiz de Feiticeiro

Mande seu texto: aprendizdefeiticeiro@gmail.com

...

Cultura Africana

TAMBORES

Ao tentar falar da cultura e dos rituais africanos, começamos a falar do seu mais divergente elemento: os tambores, e falar deles é uma tarefa difícil. Os tambores não são apenas tal como os vemos, têm em si conotações naturais e sobre naturais. Estão ligados aos rituais que se relacionam às danças, à música e à literatura.

Os escravos nas américas impuseram seus ritmos e instrumentos, só que alguns destes escravos já eram islâmicos. Fato que confunde os estudiosos ao se aprofundarem na cultura musical africana.

Apesar de tantos serem os ritmos musicais que caracterizam a África Negra e mesmo sendo expressiva sua cultura musical nas mais diversas nações das américas e nas ex-metrópoles, escassa é a bibliografia para abordar este elemento antropológico.

A civilização negra-africana procede de uma visão unitária do mundo. Nenhum domínio é autônomo. O mesmo espírito anima e liga a filosofia, a religião, a sociedade e a arte negra-africana. As artes na África Negra estão interligadas: o poema à música, a música à dança.

Dois mil anos de samba texto de Abdu Ferraz

Entendida a África como uma parte histórica do globo terrestre se pode falar em mais de 2 mil anos do Samba A expressão SAMBA é uma forma verbal de alguns dialetos africanos; para os Bacongos (povos do norte de Angola) é o imperativo do verbo Cusamba e para os Kimbundos (povos da região centro-oeste de Angola) é o infinito do mesmo verbo.

Constata-se que os verbos em dialetos africanos não têm a terminação em r; na sua maioria terminam com a vogal a ou com o hiato ia. O verbo SAMBAR é uma das tentativas de aportuguesar os dialetos africanos. O fato tem ocorrido de forma espontânea e natural entre as partes em contato. Neste caso podemos realçar uma destas palavras dos dialetos africanos aportuguesadas no Brasil: " BUNDA", o que significa para os Bacongos "embrulhozinho", "pouquinho", "presente" ... e para os Kimbundos significa "nádegas". O ECAMBA seria o nome da dança conhecida como SAMBA; neste caso teremos que ultrapassar as barreiras culturais e do tempo, procurar entender a religiosidade dos povos africanos antes e depois do século XV, período em que os Europeus se vêem livres do cerco árabe dando origem ao mercantilismo.

Antes de mais nada, deveria conceituar o EKAMBA como um dos movimentos físicos mais praticados nos rituais africanos. Em alguns casos é para revelar a agonia ou a felicidade. Caracteriza-se por um movimento conhecido entre os Bacongos de "mityengo" - um dos movimentos físicos que os Bantos (povos da África Negra) fazem em atos conjugais, que se resumem no rebolar dos quadris, característico das danças dos países da África Central. São feitos com tanta perfeição e ardência que tornam-se realmente excitantes.

Os Bantos, quando o assunto é falar com Deus "Rezar" - "Sambar", faziam uma roda em baixo de um njiango (uma sombra artificial), onde seus tambores soavam o ritmo kitolo (lamentação). Daí suas mulheres faziam o EKAMBA (sacudiam os quadris e o corpo todo como se tirassem a poeira do corpo e os piolhos das cabeças). Na oração, para os Bantos, não é concebível estar sentado ou de joelhos, mas sim dançando, se é que tais movimentos possam ser tidos como dança. Se é, não seria qualquer dança, mas simplesmente a EKAMBA.

Até porque entendê-la como dança é deturpar os fatos (heresia) e não se pode negar que os movimentos rituais não sejam sensuais, porém não constituem argumento suficiente para tê-los como dança. Este conceito de oração "dançada" não foi apagado pelos colonizadores, tanto que hoje a própria igreja católica teve que admitir em suas cele-brações alguns dos ritmos e rituais das celebrações africanas (antes de Cristo), que se encaixam na primeira e terceira parte da celebração dominical Católica Apostólica Romana (celebração da palavra e ação de graças). Provavelmente, o episódio do EKAMBA à SAMBA tenha ocorrido há 400 anos.

Hoje, com mais facilidade, se pode montar o cenário do colapso, se bem que não se tem referência exata do tempo e espaço. Possivelmente, algum senhor tenha visto seus escravos a rezarem e a pergunta não teria sido outra senão: _ "o que estão fazendo?" E como estes não podiam se envergonhar do ato (falar com Deus - Nzambi, Ngana Nzambi, Nzambi Npungu, Kalunga, Suco, Suco Ngialy, Tata, Otata...)1, certamente tenham afirmado que estavam a rezar, portanto a sambar. Para o senhor (colonizador), sem sombras de dúvidas a expressão Samba tenha significado dançar, visto que estes faziam o EKAMBA. Para qualquer ocidental da época tais gestos não passavam de uma manifestação animalesca (já que não lhes reconheciam como possuidores de alguma cultura). Hoje é identidade brasileira. E ainda hoje, uma das províncias de Angola, UÍGE, habitado pelos Bacongos, conserva uma tradição milenar: _ guando se perde um ente querido, seus parentes2 e amigos se reúnem em volta do cadáver, fazendo soar o ritmo kitolo (aí a lama pouco tempo depois vira poeira).

Os presentes começam a SAMBAR para que Deus tenha em seus cuidados o ente querido. Normalmente estes começam a "dançar" ao por-do-sol, e terminam ao amanhecer, momento em que sepultam o cadáver. Os movimentos e até mesmo os ritmos assemelham-se ao Samba brasileiro tendo como principal diferença nesta altura a expressão dos rostos de quem as dança, enquanto o Bacongo cobre-se de panos e chora, a brasileira descobre-se (quase nua) e o faz por razões alegres.

1 O sinônimo de Deus em três idiomas africanos.

2 O parentesco africano vai até aos bisnetos dos/as irmãos/ãs do tetra avo.

Estilos Musicais de Regiões Africanas texto de Abdu Ferraz

KILAPANGA, seu compasso rítmico assemelha-se aos estilos caribenhos (o que mais se assemelha a tais estilos é a Kizomba/ Zuk). O estilo é basicamente sustentado pelos tambores (Ngoma, Nsacaia e o Tshololo(shololo) "grito de festa") e pelas quitaras devidamente rítmicas. Seus representantes a nível internacional, sem esquecer de outros, são o compositor e vocalista lutchana Cofi`Olamid e Pepe Kalle.

WALA, estilo musical satírico, diversão e lazer; este ritmo está presente no Rap Norte Americano. Na África do Sul o estilo foi internizado pela vocalista "Gn. Mbada" e sobretudo pela compositora e vocalista "Ivone Xaca_xaca", nos manifestos contra o apartheid. Este estilo é um dos ritmos africanos que nas duas últimas décadas se transferiu para os países de expressão inglesa (assemelha-se ao reggae). Na década de 60 o estilo incorporou os corais negros e protestantes nos EUA; na década de 70 o estilo é inovado e surge como instrumento de resistência à segregação racial; nos anos 80 Ivone Xaca_xaca estiava definitivamente a bandeira do estilo Wala nos países de expressão inglesa. Na mesma época, filmes surgiram retratando a crueldade do apartheid e eram recheados com coreografias da tribo zwlw (África do Sul).

KITOLO, é o ritmo tocado para demonstrar a tristeza, a realização de alguma prece, lamentação, sátiras etc. É muito tocado nos velórios ao norte de Angola. Estilo característico dos bacongo (povo do antigo reino do Congo).

SEMBA, sua semelhança ao Samba não é relativamente ortográfiaca; existe nela um compasso que freqüentemente caracteriza o bom samba (a presença do cuíca os assemelha). É um dos estilos musicas que carateriza o povo Kimbundo; atualmente não se pode falar do Semba sem que se fale do "cota Bonga"(mano Bonga), músico angolano exilado em Portugal, onde seu ritmo inebria as almas lusitanas, aos brasileiros faz lembrar o Samba e aos cubanos a Rumba.

KIZOMBA (conhecido como Zuk nas Antilhas) , para não dizer igual, vamos dizer que ele assemelha-se ao estilo caribenho. O estilo se identifica muito com as ilhas africanas e das américas; na África, as ilhas de Cabo verde e São Tome e Príncipe tem garantido a produção deste estilo no mercado. Luanda, capital de Angola é também a capital da kizomba enquanto dança; mas por falta de uma política cultural de seu governo esta manifestação antropológica está se "imigrando" à Lisboa, ao Rio de Janeiro e à Bahia, onde jovens angolanos encontram espaço, aceitação e uma infra estrutura bem melhor a que Luanda oferece. Das Antilhas surgiu na década de 80 o fenômeno Kassav " Mandioca" banda que conquistou a África Austral; tendo como vocalista o antilhano Jacob d` Voaier cuja voz foi severamente criticada na Europa, esquecendo-se que em suas cordas vocais estava a África e não a Grécia ou Roma. Sua voz foi um relâmpago que num instante ao outro se ouvia, do norte ao sul e do oeste a leste da África Negra, reativando o que a eles pertenceu.

Os Afro-latinos texto de Abdu Ferraz

Dando-se a tarefa de estudar hábitos e costumes das Nações que no passado receberam grande quantidade de africanos, percebe-se que prevaleceram os hábitos e costumes africanos. Entende-se que os colonizadores apenas foram capazes de colonizar o físico do homem africano e nunca a mente. É simples entender o fato, até porque o fato em si se explica: enquanto os invasores esvaziavam o Continente Africano de seus melhores filhos, fazendo-os escravos nas Américas, não se davam conta de que o produto escravo possuía hábitos e costumes.Portanto, cultura própria.

Por esta cultura não ser semelhante à cultura Ocidental, foi por muito tempo entendida como sendo uma manifestação animalesca. Para Hegel e Coupland, a África não possui história pelo fato de não enxergarem elementos da cultura greco-romana -"Elenismo" nas manifestações dos povos em contato.

Claro que Hegel tem comparado duas realidades diferentes buscando nelas a semelhança e não a identidade, visto que a diferença é o princípio lógico da identidade. Não achando nelas a semelhança, a conclusão de Hegel foi certa logi-camente falando, porém, falsa (uma das premissas não era verdadeira mesmo sendo certa a estruturação lógica do pensamento, filosoficamente falando).

Se Hegel priorizasse a diferença, certamente teria o elemento identidade e isso o obrigaria a afirmar que os povos em contato possuíam cultura própria, e possuir cultura própria implicaria em afirmar que possuíam história, e possuir história naquele tempo significaria dizer que seus povos possuíam almas; portanto não deveriam ser escravizados (chocaria contra a santa e mais pura justiça da época/ clero).

Este fato teve especial cuidado da Igreja e dos invasores, tanto que desenvolveram a ideologia hoje tida como Barragem dos Mitos da História da África, impossibilitando a qualquer curioso chegar à conclusão de que tais povos eram tão humanos quanto seus colonizadores. O mesmo tem ocorrido com os nativos das Américas. Pobres índios.

Fonte: www.portalafro.com.br

Cultos Afro-Brasileiros

Os cultos afro-brasileiros são sistemas de crenças herdados dos africanos, que foram trazidos como escravos para o Brasil a partir do século 16. A maior parte desses negros era proveniente da costa Oeste da África, onde predominavam dois grandes grupos: os Sudaneses e os Bantos.

Os sudaneses vêm da região do Golfo da Guiné, onde se situam hoje a Nigéria e o Benin. Pertenciam às nações Haussais, Jeje, Keto e Nagô, e foram os principais precursores do Candomblé.

Os bantos agregam as nações de Angola, Benguela, Cabinda e Congo. Dessas nações, herdamos, entre outros elementos culturais, a capoeira e a congada.
Os cultos religiosos trazidos por esses povos sincretizaram-se com o Catolicismo, dando origem aos chamados cultos afro-brasileiros.

Candomblé

O Candomblé foi introduzido no Brasil pelos negros ioruba, na Bahia. Basicamente, é uma religião que cultua os orixás, deuses associados às forças da natureza, e sua liturigia é realizada no interior dos terreiros, também conhecidos como roças.
Da Bahia, o Candomblé se disseminou por muitos outros estados brasileiros - aliás, tornou-se uma presença marcante no Rio de Janeiro. Em Pernambuco, o Candomblé é chamado de Xangô, nome de um dos orixás mais cultuados na tradição afro-brasileira.

Os orixás

Euá

Filha de Oxalá e Iemanjá, é uma deusa casta, que tem o poder de se tornar invisível e de penetrar nos mistérios de Ifá (o deus da adivinhação). Seus domínios são as ilhas e penínsulas, o céu estrelado, a chuva e a faixa branca do arco-íris. No sincretismo religioso, está associada a Nossa Senhora das Neves.

Exu

Filho primogênito de Oxalá e Iemanjá, Exu é aquele que abre os caminhos. Por isso, é sempre o primeiro orixá a ser invocado nas aberturas dos trabalhos, nas oferendas e na leitura do oráculo de búzios. Simboliza a energia dinâmica, o impulso sexual, o fluido vital. Também está associado à comunicação, por ser o intermediador entre os homens e os orixás.

Iansã

Filha de Oxalá e Iemanjá, Iansã tem os atributos da sensualidade, do dinamismo e da coragem. É uma deusa guerreira, representada sempre como uma mulher forte, que porta uma espada e um iruexim (espécie de chicote). Também é senhora dos eguns, os espíritos dos mortos. Seus domínios são os ventos, as tempestades, os raios e o fogo. No sincretismo religioso, está associada à católica Santa Bárbara.

Ibejis

São os orixás crianças, filhos gêmeos de Iemanjá e Oxalá. Simbolizam a dualidade: o quente e o frio, a luz e a escuridão, o masculino e o feminino, o divino e o humano, o início e o fim. No sincretismo religioso, estão associados a Cosme e Damião.

Iemanjá

Esposa de Oxalá e mãe de quase todos os orixás, Iemanjá tem diferentes manifestações, nas quais recebe os nomes de Inaê, Janaína e Oloxum. Seus atributos são a feminilidade, a generosidade, a abundância e a maternidade. No sincretismo religioso, está associada à Virgem Maria.

Ifá

Deus da advinhação, Ifá é o "dono" do jogo de búzios. Seu principal atributo é o conhecimento: ele sabe o que espera cada divindade e cada ser humano, pois é o senhor dos segredos do destino.

Logum

Filho de Oxóssi e Oxum, tem os atributos da elegência, da beleza e da sedução. Durante seis meses do ano, ele assume a forma masculina e caminha pelas matas, domínios de seu pai caçador. Nos outros seis meses, assume forma feminina e parte para as águas doces, que pertencem à sua mãe. É sempre representado como um adolescente, e também é chamado de Logunedê ou Logun-Edé. No sincretismo religioso, está associado a São Miguel Arcanjo e a Santo Expedito.

Nanã

Também chamada de Nanã Burukê, esta é uma orixá muito antiga, que em diversos mitos aparece como co-criadora do mundo (no mesmo patamar de Oxalá e de Olorum). É uma das esposas de Oxalá (ao lado de Iemanjá) e em muitas regiões brasileiras recebe o carinhoso apelido de Vovó. Tem como atributos a fecundidade, a riqueza e o ciclo de morte e renascimento. Seu domínio é a lama, mistura de terra e água que simboliza a origem da vida. No sincretismo religioso, está associada a Santa Ana, mãe de Maria.

Obá

Filha de Oxalá e Iemanjá, deusa guerreira das águas revoltas, Obá é uma sofredora. Conta a lenda que ela era uma das esposas de Xangô, mas sofria por ver que o marido só tinha olhos para a bela e ciumenta Oxum. Inocentemente, foi se aconselhar com a favorita do esposo, e perguntou-lhe qual o segredo para conquistar o coração de Xangô. Astuta, Oxum sugeriu que Obá cortasse a própria orelha e a servisse como um quitute sangrento para o marido - diante desse gesto, ele ficaria louco de paixão! No entanto, Oxum sabia muito bem que Xangô não tolerava ver sangue, e depois que Obá seguiu o maquiavélico conselho, o deus guerreiro criou verdadeira repulsa por ela! No sincretismo religioso, Obá está associada a Santa Catarina, Santa Joana D´Arc e Santa Marta.

Obaluaiê

Filho de Oxalá e Nanã, esse orixá, que também é conhecido pelos nomes de Omulu e Xapanã, é o senhor da morte e da vida, da doença e da cura. Seu rosto se oculta sob uma vestimenta de palha, material empregado nos ritos fúnebres africanos. Conta a lenda que, ao nascer, Obaluaiê era tão feio que sua mãe não suportou olhá-lo, e quem o criou foi a doce e maternal Iemanjá. No sincretismo religioso, está associado a São Lázaro e a São Roque.

Ogum

Filho de Oxalá e Iemanjá, Ogum é o desbravador de todos os caminhos. Tem a coragem, a força e a impetuosidade como atributos. Segundo os africanos, foi o criador do ferro e da metalurgia, tendo aberto novas perspectivas para a civilização humana. No sincretismo religioso, está associado a Santo Antonio e a São Jorge.

Olorum

É o orixá que simboliza o céu. Não é representado sob nenhuma forma material, e seus atributos são a totalidade, a perfeição e a universalidade.

Ossaim

Filho de Oxalá e Iemanjá, este orixá, que também recebe o nome de Ossanha, tem como atributos a cura e a magia. É o orixá das folhas, e portanto, das ervas medicinais. De acordo com os mitos africanos, ele é muito respeitado por todos os outros deuses, pois até os orixás dependem do poder das folhas para se revigorarem. As palavras que ativam o poder curativo das plantas é um mistério dominado exclusivamente pelos sacerdotes de Ossaim.

Oxalá

É o pai supremo, que separou o mundo material do mundo espiritual, criou os seres vivos e gerou os orixás. Tem o poder de reger a vida e a morte, e ao mesmo tempo em que é bondoso e tolerante, também pode tornar-se firme e severo. No entanto, Oxalá prefere sempre seguir o caminho do amor. Suas esposas são Nanã e Iemanjá, e o único orixá que se encontra acima dele é Olorum (o céu). Quando representado em sua forma jovem, Oxalá recebe o nome de Oxaguiã. No sincretismo religioso, está associado a Jesus.

Oxóssi

Filho de Oxalá e Iemanjá, é o orixá provedor, cuja habilidade em caçar garante a alimentação de todos os outros deuses. Seus atributos são a fartura e a perseverança (afinal, é preciso saber a hora certa para atirar a flecha!). Seus domínios são as matas. É considerado como o guardião da agricultura e da natureza. No sincretismo religioso, está associado a São Jorge e a São Sebastião.

Oxum

Filha de Oxalá e Iemanjá, Oxum tem como atributos a beleza, a fertilidade, a riqueza e o poder de gestação. É uma deusa vaidosa e sensual, que personifica a feminilidade. Seus domínios são as águas doces (que irrigam e fertilizam os campos) e o ouro. No sincretismo religioso, está associada a Nossa Senhora das Candeias e a Nossa Senhora Aparecida.

Oxumaré

Filho de Oxalá e Nanã, ele é o arco-íris que liga o céu e a terra, a serpente que fecunda o solo e gera riquezas. Feminino e masculino ao mesmo tempo, simboliza a interação das energias. Além disso, é senhor da dualidade, do movimento, do girar incessante da vida, da perpétua renovação. Em forma de serpente, Oxumaré morde a própria cauda e assume uma forma circular que lhe permite manter em equilíbrio os corpos celestes. No sincretismo religioso, está associado a São Bartolomeu.

Xangô

Senhor dos raios, do fogo e das pedras, Xangô é um dos orixás mais populares do Brasil. Seus atributos são a firmeza de caráter, o senso de justiça, o amor à verdade, o orgulho e a autoridade. No sincretismo religioso, está associado São Francisco de Assis, São Jerônimo, São João Batista e São Pedro.

Os preceitos

Cerimônias Privadas: São os ritos realizados pelos membros do terreiro sem presença do público. Normalmente acontecem como preparação para os cultos abertos. Destas cerimônias, fazem parte a preparação e a oferenda de comidas para os santos e os sacrifícios ritualísticos.

Ebós: Oferendas para os orixás. Geralmente são comidas, nas quais se incluem os animais sacrificados para esse fim.

Incorporação: Durante os rituais, são entoados cânticos de louvor aos orixás. Geralmente, as letras dessas cantigas ressaltam as características de cada divindade, e destinam-se a invocá-las. Costuma-se entoar de três a sete cânticos para cada uma delas. Quando a entidade finalmente "desce", incorpora-se nas filhas-de-santo a ela consagradas. Assim, as filhas de Iansã "recebem" Iansã, as de Oxalá, incorporam o próprio, e assim por diante. Depois de todas as filhas (e filhos) de santo estarem incorporadas e devidamente paramentadas, elas dançam em roda no barracão, ao som as cantigas e dos atabaques, e dessa maneira os orixás asseguram sua proteção a seus descendentes.

Jogo de Búzios: Oráculo usado como canal de comunicação entre os homens e os deuses. É comandado por Ifá, o orixá da adivinhação.

Quizilas: Coisas que desagradam aos orixás. Nesse grupo, se incluem certos tipos de alimentos, além de cores, perfumes e uma infinidade de elementos. Por exemplo: O sangue é a quizila de Xangô.

Obrigações: De tempos em tempos, o adepto do Candomblé tem o dever de prestar certas homenagens e de fazer oferendas para seus orixás, de modo que possa contar sempre com seus favores e sua proteção.

Raspagem: É a Iniciação efetuada no Candomblé. O aspirante é submetido a uma série de processos ritualísticos, entre os quais se inclui a completa raspagem de sua cabeça e seu recolhimento à camarinha, onde permanecerá durante um período preparatório. No dia de sua saída, é dada uma festa (a chamada "Saída de Santo"), e a partir dessa ocasião o filho (ou filha) de santo torna-se capacitado a incorporar seu orixá durante os trabalhos.

Elementos que fazem parte de um terreiro

Agogô: Sineta de ferro dupla, que é acionada pelo alabê para dar início à cerimônia.

Atabaques (rum, rumpi e lé): Instrumentos musicais tocados durante as cerimônias por filhos de santo designados especificamente para essa função.
Barracão: Grande sala, onde ocorrem os rituais, inclusive as cerimônias abertas ao público.

Camarinha: Pequenos "quartinhos" espalhados pelo terreiro, dentro dos quais os filhos e filhas de santo se recolhem por ocasião de sua iniciação.

Peji: Altares das Divindades. Nos pejis são depositadas as oferendas.

Alabê: Responsável pelos atabaques e pelo toque do agogô, que marca o início dos trabalhos.

Axoguns: São os filhos-de-santo encarregados de executar os serviços sacrificiais. Trabalham sempre sob a supervisão do babalorixá ou da ialorixá responsável pela casa.

Babalorixá: Chamado também de zelador do terreiro ou pai-de-santo, é o dirigente dos trabalhos. É sobre ele que recai a responsabilidade pelos trabalhos espirituais realizados na casa. Aplica-se essa expressão somente para o sexo masculino.
Ekede: É uma espécie de "monitora". Durante os rituais, ela conduz as iaôs incorporadas até seus respectivos pejis, e as paramenta com as roupas e as armas correspondentes ao orixá incorporado.

Ialorixá: Exatamente a mesma coisa que babalorixá, só que neste caso, trata-se de alguém do sexo feminino. Também é chamada de "mãe-de-santo" ou zeladora.

Iaôs: Filhas-de-santo, que entoam os cânticos de louvor aos orixás e dançam em roda, durante os trabalhos. Em geral, são entoadas de três a sete cantigas para cada orixá. Quando este "desce", incorpora-se nas iaôs correspondentes. Vale ressaltar que as iaôs dividem todas as atividades realizadas no terreiro, inclusive limpeza, preparação das oferendas, etc.

Ogans: Filhos-de-santo encarregados de garantir a manutenção do terreiro, por meio de contribuição financeira ou de algum benefício obtido por meio de seu prestígio pessoal. São sempre designados pelo responsável da casa. Cabe ao Conselho de Ogans garantir a subsistência material do terreiro.

Pai-pequeno (ou mãe-pequena): Assistente direto do babalorixá ou da ialorixá.
Existem ainda os "Candomblés de Caboclo", típicos dos cultos trazidos pelos negros de Angola. Nessas cerimônias, as filhas e os filhos de santo incorporam não apenas os orixás (que jamais conversam com os presentes), mas também os espíritos de "caboclos", que seriam entidades de luz da corrente indígena.

Culto Vodu

Tem sua origem entre os negros do Daomé (atual Benin) e se baseia em dois pilares principais: a incorporação dos próprios deuses pelos fiéis e a invocação dos espíritos dos antepassados, com o objetivo de se fazer consultas oraculares.Essa crença se disseminou largamente no Haiti, onde ganhou os contornos de uma religião afro-cristã repleta de mitos supersticiosos e demonstrações exageradas de força e poder.

No Brasil, esse culto não é tão popular quanto o Candomblé e a Umbanda, mas conta com um bom número de adeptos, sobretudo na região de São Luis do Maranhão. Foi lá que, em 1796, foi fundado o culto Mina Jeje, pelos negros fons, originários de Abomey (à época, capital do Daomé). A família real Fon trouxe consigo o culto às divindades (voduns, equivalentes aos orixás) e à Serpente Sagrada, denominada Dan (correspondente ao orixá Oxumaré).

A nomenclatura correta para a nação Jeje seria Ewe-Fon. Em seu dialeto, a casa de Candomblé é denominada kwe, e segundo sua tradição, ela deve ser construída em meio à floresta, numa área repleta de árvores sagradas e rios. Essa grande área é chamada de Runpame, que significa "fazenda". Os animais também ocupam papel de destaque na tradição Jeje, havendo inclusive cultos em que os voduns são identificados com certas espécies (leopardo, crocodilo, pantera, gavião, elefante e outros).

No Maranhão, a sacerdotisa - que equivaleria à mãe-de-santo do Candomblé - é chamada de Noche. Quando o homem ocupa este cargo, recebe a denominação de Toivoduno.

A mais famosa Noche da História do culto vodu maranhense foi Mãe Andresa. Acredita-se que tenha sido a última princesa de linhagem direta da família real Fon. Morreu em 1954, aos 104 anos de idade.

Alguns Deuses voduns

Ayzan
Vodun da nata da terra.

Sogbô
Vodun do trovão.

Aguê
Vodun da folhagem.

Loko
Vodun do tempo.

Umbanda

A Umbanda é uma religião tipicamente brasileira. Na verdade, pode-se dizer que ela não existe em nenhuma outra parte do mundo. Além do sincretismo clássico entre a herança religiosa africana e o Catolicismo, a Umbanda absorveu elementos do Espiritismo kardecista, de modo que, no decorrer dos rituais, o fiel se comunica com espíritos desencarnados.

O sincretismo entre orixás e santos católicos é muito forte. Veja as principais correspondências:

Euá - Nossa Senhora das Neves.
Iansã - Santa Bárbara.
Ibejis - Cosme e Damião.
Iemanjá - Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes.
Logum - São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.
Nanã - Santa Ana, mãe de Maria.
Obá - Santa Catarina, Santa Joana D´Arc e Santa Marta.
Obaluaiê - São Lázaro e São Roque.
Ogum - Santo Antonio e São Jorge.
Oxalá - Jesus.
Oxóssi - São Jorge e São Sebastião.
Oxum - Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora Aparecida.
Oxumaré - São Bartolomeu.
Xangô - São Francisco de Assis, São Jerônimo, São João Batista e São Pedro.

As práticas existentes dentro dos terreiros de Umbanda variam muito. Alguns demonstram uma ligação mais forte com o Espiritismo, outros se aproximam mais do Candomblé. Em comum, têm a força dos rituais, denominados giras, em que os filhos e filhas-de-santo entoam cânticos e dançam ao som dos atabaques. As cerimônias geralmente acontecem à noite e se estendem madrugada adentro. Os espíritos que "descem" incorporam-se nos fiéis que estão participando da gira.

Aqueles que "recebem" os espíritos são chamados de cavalos. Durante a incorporação, o "cavalo" permanece inconsciente, e quem fala através dele é seu "guia", ou seja, a entidade espiritual a ele associada. Para auxiliar os cavalos, existem os cambonos, que ocupam papel relevante na hierarquia do terreiro. Mas a posição mais elevada cabe à mãe ou ao pai-de-santo, que é a pessoa responsável pelos trabalhos espirituais.

Nos terreiros umbandistas, o ponto focal é o congá, altar profusamente enfeitado com flores, velas acesas e colares de contas coloridas, que simbolizam os diferentes santos e orixás. No congá, imagens de Jesus, Nossa Senhora e santos católicos dividem espaço com estatuetas de pretos-velhos, caboclos, ciganos, marinheiros e outras entidades espirituais.

A hierarquia do terreiro

Babalorixás (Babalaô, quando homem, e Ialorixá, quando mulher) - São os dirigentes.

Zeladores (jibonã e sidagã) - Auxiliam os dirigentes.

Ogã e Sambas - Tocam os atabaques e observam a disciplina.

Pais e Mães-Pequenas (Baba Mindim) - Assistentes do dirigente. Em geral, ajudam no trabalho de desenvolvimento da mediunidade dos filhos de fé.

Cambonos e coroados (feitos e / ou confirmados) - Prestam assistência aos cavalos, durante a gira.

Filhos de fé (aceitos) - São aqueles que se preparam para entrar em desenvolvimento.

Filhos de fé (em observação) - Freqüentam os trabalhos para o desenvolvimento de seus dons mediúnicos.

As sete linhas da Umbanda

A Umbanda se divide em sete linhas, ou "bandas", sendo que cada uma delas é consagrada a um orixá. Cada uma dessas divindades, por sua vez, comanda sete falanges.

Uma dessas falanges corresponde à vibração original do orixá (por exemplo: linha de Ogum). As outras seis falanges do orixá significam o cruzamento da energia original do orixá com as dos outros seis orixás (exemplo: a linha de Ogum Beira-Mar é o cruzamento da linha de Ogum com a de Iemanjá). Temos assim um total de 49 falanges.

Como o orixá nunca incorpora no ritual da Umbanda, a função das entidades pertencentes às falanges é justamente descer à Terra e executar o trabalho ordenado pelo orixá. Elas são portadoras da força da divindade.

Existe ainda uma outra subdivisão, que diz respeito à faixa etária das entidades. Desse modo, temos as crianças, os adultos e os velhos. Por exemplo: podemos ter uma criança de Xangô, um Caboclo de Oxóssi e um Preto Velho de Oxalá.

Os orixás que comandam as falanges são Iansã, Iemanjá, Ogum, Oxalá, Oxóssi, Oxum e Xangô.

Veja mais sobre os orixás e as entidades que integram as falanges da Umbanda:

Oxalá
Cor: Branca
Domínios: Todos os campos da natureza.

Oxóssi
Cor: Vermelha
Domínio: As matas.

Xangô
Cor: Marrom
Domínio: As pedras.

Ogum
Cor: Verde
Domínio: As estradas.

Iemanjá
Cores: Rosa e branco cristalino
Domínio: O mar e as águas em geral.

Oxum
Cor: Azul
Domínio: As águas doces.

Iansã
Cor: Amarela
Domínios: Ventos e Tempestades.

Nanã
Cor: Lilás
Domínio: Lama.

Obaluaiê
Cores: Preto e branco
Domínio: As cavernas.

Oxumaré
Cor: Azul claro
Domínio: As chuvas leves.

Tempo
Cor: Branco perolado
Domínio: As montanhas.

Exu
Cores: Preto e Vermelho
Domínio: Os descampados.

Pomba-gira
Cores: Preto e Vermelho
Domínio: Os descampados.

Exu-mirim
Cores: Preto e vermelho
Domínio: Os descampados.

Marinheiro
Cores: Azul e branco
Domínio: As emoções.

Boiadeiro
Cores: Marrom e Vermelho
Domínio: A força bruta.

Cigano
Cores: Todas do arco-íris
Domínio: A liberdade.

Baiano
Cores: Variadas
Domínios: A esperança e a coragem.

Caboclo
Cor: Verde
Domínio: A simplicidade.

Preto-Velho
Cor: Branco
Domínio: A sabedoria.

Criança
Cores: Variadas
Domínio: A pureza.

OBSERVAÇÃO: Essas correspondências, embora sejam as mais difundidas, podem sofrer variações em diferentes terreiros.

Oferendas

Quando as entidades que compõem as diferentes falanges estão incorporadas, elas se prestam a aconselhar seus consulentes e a realizar alguns rituais. Nestas ocasiões, utilizam-se dos quatro elementos básicos da Natureza - ou seja, AR, TERRA, FOGO e ÁGUA.

É por isso que, muitas vezes, essas entidades solicitam cigarros, bebidas, alimentos. Cada item pedido corresponde a determinados elementos naturais. Veja os exemplos:

Água e bebidas não-alcoólicas: Servem para a cura, pois simbolizam a força, o remédio e o poder gerador.

Bebidas alcoólicas: Pertencem ao elemento Fogo e permitem transmutar as energias.

Cachimbo, charuto ou cigarro: Une o Fogo, a Água, a Terra e o Ar, sintetizando, assim, os elementos de todas as linhas.

Quimbanda, ou as "linhas de esquerda"

Nunca se deve confundir o orixá com as entidades que integram sua Linha de Força.

A questão mais polêmica, sem sombra de dúvida, cerca o orixá Exu. Ele é uma força da natureza, imaterial e incorpóreo, como os demais orixás.

Dentro da Umbanda, a Hierarquia deste orixá denomina-se Quimbanda, recebendo ainda os nomes de Banda dos Exus e Falange dos Exus.

Na Umbanda, entende-se que este orixá e as entidades que fazem parte de sua falange atuam "à esquerda". Isso, porém, não significa que sejam de agentes do Mal!

Simplesmente, o orixá Exu - que erroneamente tem sido associado às forças diabólicas do ideário cristão - é uma força complementar às Linhas da Direita. Do mesmo modo que homem e mulher são opostos-complementares, e que tudo no Universo interage e se interpenetra, também as forças da "Direita" e da "Esquerda" se unem e se completam.

As entidades que constituem a Quimbanda são denominadas Exus, Pombas-giras e Exus-mirins. Têm missão cármica definida e trabalham no sentido de evoluir no plano espiritual, exatamente como os integrantes de todas as outras falanges.

Os Exus são responsáveis pelos trabalhos de proteção, além de terem energia vitalizadora e promoverem a desagregação de energias maléficas. Existe ainda um outro papel, muito delicado, que cabe aos integrantes desta hierarquia: é o de liberar o consciente e o inconsciente do fiel que estiver se preparando para desenvolver um trabalho mais ativo no terreiro. As entidades de Quimbanda podem trazer à tona os traumas e os segredos reprimidos - conscientemente ou não - pelo "filho de fé".

Sendo assim, pode acontecer de os "cavalos" que estejam incorporando essas entidades de Esquerda usarem linguajar torpe ou adotarem comportamentos duvidosos. Nestes casos, deve-se entender que aquele não é o procedimento da entidade em si - na verdade, pode tratar-se de uma "faxina" no inconsciente do próprio médium.

É bom ressaltar, porém, que a natureza complexa da missão confiada aos espíritos da Quimbanda os torna bem mais difíceis do que as demais entidades. Sendo assim, é necessário ter muito CONHECIMENTO e, principalmente, DISCERNIMENTO, para lidar com essas forças

Viagem Astral - O Elo entre o Físico e o Espiritual

Mensagem de Geremyia canalizada por Ann Brewer

Um ser humano consiste em um corpo físico e quatro corpos sutis: o duplo etérico, emocional, mental e astral. Cada corpo sutil tem um papel específico para executar trazendo informação dos reinos não-físicos ao veículo físico. A responsabilidade de seu corpo astral é atravessar a lacuna entre as experiências que acontecem nos planos astrais e sua realidade física. Embora a maioria não tenha consciência de visitar outros planos astrais, você constantemente visita outros lugares a fim de incorporar ensinos etéricos à sua existência física. Alguns chamam isto de experiência fora-do-corpo (out-of-body experiences - OBE), outros chamam isto de viagem astral. Qualquer que seja a terminologia e se você tem ou não recordação consciente, todo ser humano sadio viaja durante o estado de sono para outros reinos.

Algumas pessoas podem estar frustradas porque pensam que não estão recebendo informação de seu espírito guia ou pensam que não sabem como contatar os seres não-físicos. Estas pessoas serão surpreendidas agradavelmente ao saber deste contato noturno! Alguma vez você despertou e tentou abrir seus olhos ou mover seus braços e pernas mas estava impossibilitado do movimento? Esta é uma situação na qual seu corpo físico despertou antes do retorno de seu corpo astral. Ou, então, alguma vez você teve sonhos onde você sobrevoava o quarto ou pairava em cima de seu corpo dormindo? Este é de fato seu corpo astral dando um alegre passeio antes de retornar ao seu campo físico. Existem sete planos astrais positivos e sete negativos associados com Terra.

Os planos astrais que você visita dependem principalmente do estágio de sua alma e seu progresso com seus ensinos espirituais. Por exemplo, as almas que existiram em sociedades "lightworker" da quinta dimensão como Plêiades ou Arcturus antes de reencarnarem na Terra podem visitar este plano astral, enquanto que almas "mais jovens" que se originaram no plano da Terra e não experimentaram outras dimensões, têm restrições para visitar alguns planos superiores.

Semelhante ao nosso sistema de educação, há uma tentativa para se agrupar essas almas como uma experiência para acelerar a aprendizagem. Aqueles que escolheram a energia escura, como a fonte de poder, podem visitar um dos planos astrais negativos desde que estes sejam os ensinos que lhes interessem. Porém, não existe uma regra definida, "trabalhadores da luz" não vão automaticamente para planos positivos enquanto os seres escuros não visitam necessariamente regiões negativas. Há muitas exceções. Se você teve alguma vez em uma vida passada uma relação íntima com um ser positivo em que foi apanhado em um plano astral negativo devido a algumas escolhas infelizes...você não está atento a sua relação passada em um nível consciente, mas sua alma retém na memória esta relação. Sua alma é atormentada pelo pensamento de um ser amado apanhado por seres escuros. Neste caso, seu astral viaja cada noite para o plano negativo para tentar salvar o ser amado.

Naturalmente, a viagem astral a um plano negativo não é defendida por que o faz vulnerável. Embora você possa levar proteção adequada quando visita o plano negativo, mesmo assim você pode não suportar. Mais ainda, você está batalhando com entidades negativas quando desce ao plano astral negativo, logicamente isto não é uma experiência agradável. Trabalhadores da luz que viajam para planos astrais negativos podem experimentar periodicamente pesadelos que estão tentando refletir suas experiência, ou eles poderiam despertar exaustos depois de dormir tranqüilamente uma noite inteira.

O corpo astral é a chave do seu crescimento espiritual devido a ponte que se constrói entre sua existência na Terra e seu trabalho no mundo não-físico. Freqüentemente, você avalia os outros por aspectos de sua existência diária e julga alguém por sua existência aparentemente inócua que parecem estar conduzindo. Porém, você não tem nenhum conceito do tipo de trabalho que eles estão fazendo no plano astral:

. Você não tem nenhuma idéia do que a alma contrai, o que eles realmente fizeram em termos do suposto papel que realizam durante o corrente tempo de vida.

. Você não tem nenhuma visão de onde eles vieram, de que obstáculos eles criaram para melhorar seu propósito e aumentar sua experiência, ou onde eles vão.

Entenda que todo o mundo está aprendendo no nível da alma, embora isto pareça não estar sendo integrado em sua existência terrestre. Julgar o progresso dos outros, não aceitar suas tentativas de evolução, só serve para criar blocos em sua própria evolução. Na transição deste plano ao término de sua vida física, você de fato extrai o seu corpo astral do seu corpo físico. Essencialmente, o corpo astral age como o vínculo conectando de vida para vida. Embora a maioria se refira a esta energia como a alma.

Entre reencarnações, você freqüenta uma escola astral em um dos sete planos positivos, revisa experiências passadas e aprende os ensinamentos de várias escolas de "mistério" e sociedades de alma. Aqueles que viveram experiências próximo-da-morte (near-death experiences - NDE) e se viram caminhando através da luz, de fato estavam movendo em seu corpo astral. Quando contudo determinam que não era hora para passar ao outro lado, eles dirigiram seu corpo astral de volta ao corpo físico. Desde que nós mantemos o nosso corpo astral depois de deixar o corpo (campo) físico, é até mesmo mais crítico curar algum dano que poderia residir neste corpo para manter completa sua capacidade enérgica. Alguns de vocês desenvolveram dano em seu corpo astral devido a vidas passadas que não sustentaram a integração de suas aprendizagens do espiritual para físico. Estes bloqueios impedem sua habilidade para transferir facilmente suas experiências noturnas em todos os seus dias de vida.

Se você sente separado da energia do Criador ou freqüentemente se sente frustrado ou bravo porque parece que você não pode aplicar sua perspectiva espiritual para sua existência diária, você pode ter algum dano espiritual e deve realizar exercícios de cura espiritual, como o que se segue:

. Para curar o dano, deite (fique) em um banho ou flutue em uma piscina. Conscientemente extraia seu corpo astral de seu campo de energia e mergulhe mentalmente em uma suave luz azul. Quando você pode imaginar seu corpo astral incandescente com a luz azul, deixe-o flutuar na água com você até que sinta flutuante e saudável. Este é um exercício simples que lhe permite "reintegrar" a energia dos reinos espirituais mais altos ao seu corpo sutil, através da fusão dos seus campos vibracionais com os campos de vibração da água.

Contato:

Ann Brewen: 5252 W. 67ª Street, Prairie Village, KS, 66208.

Vídeo:

Experiências Fora do Corpo - em Português.
( Assunto: Viagem Astral / Autor: Wagner Borges / Duração:75m )

Fonte: www.fenomeno.matrix.com.br

Telepatia

Nos departamentos parapsicológicos de muitas universidades famosas fenômenos até agora não pesquisados, como clarividência, visões e telepatia são investigados através de métodos científicos exatos. Exames isolados e em série provaram que existe transmissão de pensamento. Excluem-se daí todas as histórias de espíritos e fantasmas de ocultismo duvidoso bem como idéias inspiradas em fanatismo religioso. Consideram-se exclusivamente fenômenos capazes de serem investigados em laboratório. Em agosto de 1959 concluiu-se a experiência "Nautilus". Comprovando-se não só a possibilidade da telepatia como a de que as transmissões de pensamentos entre cérebros humanos são mais intensas que as realizadas por meio de rádio-ondas. A experiência foi esta: - a uma distância de vários milhares de quilômetros do "emissor do pensamento", o submarino "Nautilus" mergulhou algumas centenas de metros sob o nível do mar, todas as ligações de rádio ficaram interrompidas, pois não penetram à níveis profundos de água. Mas funcionou a telepatia entre o senhor X e o senhor Y. Após tais testes científicos, pergunta-se quanto mais o cérebro humano é capaz? Poderá assegurar comunicações mentais mais rápidas que a luz?

Conheça aqui os mais famosos casos de telepatia

Como ligar a TV usando a força mental
( Associated Press - julho / 98 )

Uma empresa japonesa apresentou um telecomando, ligado a um terminal de computador, capaz de trocar canais de televisão ou de ligar e desligar qualquer eletrodoméstico por meio de ondas cerebrais. O aparelho será vendido ao equivalente U$ 4.800. O produto, chamado sistema operativo de telecomando cerebral (SOTEC), e fruto da colaboração entre duas empresas japonesas, a Technos Japan Company e o Instituto Himeji de tecnologia. Se o usuário quiser ligar o ar condicionado, concentra seus olhos no símbolo que representa este aparelho na tela do computador. Para que a ordem seja cumprida, precisa usar um par de óculos sensíveis às ondas cerebrais beta. Depois, segundo Sadahiro Ushitani, porta voz da Technos, ele diz para si mesmo algo como " agora " e o aparelho começa a funcionar. Toda ordem mental enérgica produz um sinal que os óculos interceptam e canalizam para o computador principal do SOTEC. O computador então ativa o dispositivo selecionado. "Não se pode apenas "olhar" o símbolo, disse Ushitani, é preciso enviar conscientemente um impulso positivo. Outros dispositivos do menu do computador incluem: as luzes, o sistema de som e outros controles. Este menu pode ser ampliado de acordo com os aparelhos elétricos da casa do usuário. Ushitani acredita que o telecomando possa ajudar pessoas paralíticas ou presas à uma cama. Ele disse que a Technos recebeu muitos pedidos de informações de centros de saúde desde que o aparelho foi apresentado ao público. As pessoas que podem se beneficiar particularmente com o telecomando cerebral são as que sofrem de problemas de fala que às impedem de usar os telecomandos ativos oralmente.

Fonte: www.fenomeno.matrix.com.br

Os Sonhos

Um dos mistérios da vida que mais nos chama atenção, até mesmo pelo fato de nos ser tão presente , é o "sonho". Muitas explicações foram dadas a este fato, o que farei não é trazer nada novo, apenas farei uma síntese de tudo que já se sabe sobre o assunto, para uma explicação lógica, clara e objetiva.


Eu dividiria o sonho em três categorias, ou três formas de sonhar:

1º- O mergulho em nosso subconciênte:
Este tipo de sonho mistura nossos medos, nossas angustias, nossas lembranças do dia-a-dia, tanto coisas que realmente aconteceram com nós, como lembranças de filmes, livros, fatos que vimos ou que ouvimos falar, etc. Esse tipo de sonho, costuma acontecer quando nossa mente esta muito carregada, ou seja quando estamos muito cansados, tanto fisicamente quanto mentalmente. Este tipo de sonho, serve para exteriorizar tudo que ficou acumulado em nossa mente, seja em nosso conciênte ou nosso subconciênte. Existem duas formas deste sonho acontecer, uma é nosso perispírito imóvel em nosso corpo físico, enquanto nosso subconciênte projeta sons e imagens para nossa mente. A outra é parecida, a única diferença, é que saímos em projeção astral, porém tudo o que presenciamos, é derivado de nossa capacidade de plasmar imagens e sons no plano "Astral" através do pensamento, sendo assim, estamos presenciando um verdadeiro show de imagens holográficas, sons e efeitos especiais originados de nossa própria mente.

2º- O Desdobramento:
Bem, este é o caso mais conhecido entre os espiritualistas, o famoso "desdobramento", ou "viagem astral". O que muitos não sabem, é que o desdobramento ( projeção conciênte de nosso "corpo astral", ou "perispírito" no plano Astral) é muito mais comum do que se imagina, eu diria até que se faz quase que diariamente, porém 90% do que acontece durante esse fenômeno, não nos é permitido lembrar pelo simples fato de que muita coisa iria nos atrapalhar em nossa vida cotidiana no plano "físico". Assim como o "mergulho em nosso subconciênte", existe duas formas distintas de desdobramento, a mais conhecida e menos comum é a conciênte, cujo o ser sai por vontade própria do físico ou se não ao menos tem consciência do que esta acontecendo, podendo na maioria desses casos ver seu corpo na cama, outras pessoas dormindo na mesma casa, passando pelas paredes de sua casa, etc. A outra maneira de se sair em desdobramento, que inclusive é a mais comum, apesar de menos divulgada, é aquela em que o ser adormece e quando acorda já está no astral, em determinada situação, com determinada tarefa a realizar ( esta tarefa pode ser tanto um aprendizado a adquirir, uma função a realizar, uma reunião a participar para decidir seus próximos passos no físico, debater os resultados adquiridos das iniciativas já tomadas, não há uma regra, as possibilidades de situações encara das são praticamente incontáveis, impossíveis de seres todas exemplificadas aqui). Como já dissemos antes, este é o caso mais comum, apesar da maioria das vezes não lembrarmos de nada que ocorreu, porém trazemos as situações vividas e as lições adquiridas gravadas em nosso subconciênte, para instintivamente contribuir em nossas ações em nosso dia-a-dia carnal.

3º- A mistura de ambos os casos:
Sem sombra de duvidas, este é o caso mais comum. Neste caso, saímos de nosso corpo, fazemos coisas ( apesar de não haver nenhum objetivo ou tarefa fixada neste caso, é como se saíssemos para dar um voltinha, fora de nosso pesado e cansativo corpo físico), só que ao mesmo tempo que vemos coisas que realmente estão acontecendo no astral, também vemos e misturamos sem perceber, coisas plasmadas por nossa mente, como no primeiro caso, uma mistura de medos, lembranças e angustias, mescladas a fatos que realmente estamos presenciando.

Um exemplo:

Suponhamos que estamos em uma festa, estamos gostando de estar lá, porém por vários fatores temos que nos recolher para nossa casa ( ou nossa mulher esta com dor de cabeça, ou temos criança pequena, ou simplesmente temos que levantar cedo no outro dia), enfim o fato é que nos recolhemos contra nossa própria vontade, pois na verdade queríamos continuar na festa pois a situação nos era agradável, bem o que acontece, é que no momento que deitarmos na cama para dormir, no momento que nosso corpo astral deixar o físico, voltaremos rapidinho para a festa, sem hesitar, porém pelo fato de estarmos no astral, vamos presenciar coisas que antes nosso olhos carnais não constatavam, além de misturar nossas lembranças plasmadas em imagens, ou coisas que gostaríamos que houvesse acontecido ( como por exemplo conquistarmos a mulher mais atraente da festa). Além do fato, que por presenciarmos coisas do astral, talvez nem chegássemos a dita festa, mudando nosso rumo por outros fatos e seres presenciados no caminho. Enfim, as possibilidades são infinitas, sendo essa a maneira de "sonhar" mais comum.

Eterno Aprendiz!
Inspirado por Um Amigo Guardião!

Matéria enviada por: Guardião

Site: Memorias de um Guardiao

Reencarnação

Reencarnação é um tema muito controverso, mas no ano de 1983, na Inglaterra, foi revelado um dos casos mais convincentes da história.

O doutor Joe Keeton já havia conduzido várias regressões através da hipnose quando conheceu o jornalista Ray Bryant. O Evening Post, jornal em que Bryant trabalhava, havia encomendado a ele uma série de artigos sobre o tema da paranormalidade. Em um desses artigos, Ray pretendia enfocar as evidências de reencarnação. Para dar à matéria um enfoque pessoal, o jornalista propôs a Keeton que o hipnotizasse. Embora Bryant jamais tivesse sido hipnotizado, Keeton estava interessado em pôr à prova suas próprias habilidades.

Sob efeito hipnótico, Bryant lembrou de várias identidades que teve no passado, inclusive a do soldado Reuben Sttaford, que lutou na Guerra da Criméia e, ao retornar à Inglaterra, passou os últimos anos da vida trabalhando como barqueiro no Tâmisa. De acordo com as lembranças de Bryant durante a regressão, a vida de Sttaford começou em em 1822, quando ele nasceu em Brighthelmston, e terminou no ano de 1879, quando morreu afogado em um acidente em Londres. Em sua personalidade anterior, o jornalista londrino adquiriu um acentuado sotaque da região de Lancashire, detalhe que refletia o fato de que Stafford passara grande parte de sua vida no norte da Inglaterra. Ainda que se tratasse de algo impressionante, o fato em si não constituía prova de nada, sendo assim, após testemunharem a manifestação do soldado vitoriano, dois membros da equipe de Keeton, Andrew e Margaret Selby, foram buscar evidências da existência real daquele homem.

Em Londres, na biblioteca Guildhall, o casal teve a sorte de encontrar uma lista com nomes de vítimas da Guerra da Criméia. Dela constava o sargento Reuben Stafford, que servia no 47º Regimento de Infantaria de Lancashire, e fora ferido na mão, na Batalha dos Quarries - um combate de pouca importância ocorrido durante o cerco de Sebastopol. O documento também fornecia detalhes da carreira posterior do sargento, que havia recebido condecorações por bravura antes de ser reformado.

Na sessão de hipnose seguinte, essas informações saíram espontaneamente da boca de Ray Bryant. A data, o local, e o nome da batalha foram recordados por 'Sttaford', assim como outros fatos da sua carreira militar. Todos absolutamente corretos.

Mas a pesquisa do casal Selby não terminou aqui. Trabalhando alguns dias nos registros do cartório, descobriram a certidão de óbito de Reuben Sttaford, e puderam verificar que o militar morrera por afogamento, tendo sido enterrado em East Ham...

Será que esses fatos poderiam ser conhecidos sem alguma forma de reencarnação?

Na regressão do jornalista a possibilidade de que a 'memória escondida' tenha sido ativada praticamente não existe, pois os dados biográficos do soldado morto não eram publicamente conhecidos. A não ser que se considere Keeton e seus voluntários como impostores, o retorno do veterano da Guerra da Criméia no corpo do jornalista do século XX é bem mais que uma mera possibilidade.

Fonte: Desconhecida

Ressonância Schumannn - Leonardo Boff

Não apenas as pessoas mais idosas mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?

Pela ressonância Schumann se procura dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo.

Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.

Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde. Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz.

O coração da Terra disparou. Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.

Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vaiconsegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui abre-se o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançadores, como a irrupção da quarta dimensão, pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra.

Não pretendo reforçar esse tipo de leitura. Apenas enfatizo a tese recorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas testemunham de suas naves espaciais. Nós, seres humanos, somos Terra que sente, pensa, ama e venera.
Porque somos isso, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.

Se queremos que a Terra reencontre seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais harmonia, com mais amor, que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anticultura dominante, que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz.

Texto enviado por: Caroline Souto Caramão

Calendário da Paz

Campanha Mundial para reforma do Calendário

A quebra da ordem natural, ocasionada pela adoção de um calendário que não respeita os ciclos naturais, lunares/solares - o calendário gregoriano de 12 meses - imposto pelo Papa Gregório XIII em 16 de outubro de 1582, trouxe, como conseqüência, a separação do homem da informação natural, criando enfermidade mental e a perda de sua ressonância natural, precipitando-o para a dependência total e cega do materialismo. Essas conseqüências estamos vivendo atualmente e são causadas pela filosofia do calendário de 12 meses que diz que “tempo é dinheiro”. O calendário gregoriano de 12 meses distribui o décimo terceiro mês (a lunação) nos onze dos doze meses, escondendo entre eles uma lua.

É urgente que a humanidade volte a conectar-se com o entorno natural, para restabelecer-se a si mesma e restabelecer a ordem natural alterada. Culturas primitivas como a cultura Maia, nos legaram sistemas de calendários que seguem o ritmo cíclico natural e orientam o homem para que ele possa recuperar a sua ressonância. A vivência da comunhão com a ordem cíclica natural, nos leva a recuperar as faculdades perdidas, a viver em paz e harmonia interior, em saúde e crescimento, de acordo com o plano da inteligência universal.

Contrariando sistematicamente a sua própria natureza, o homem se submerge em um estado de incerteza e de violência interior que se projeta em seu ambiente externo. O medo, a insegurança, o temor, as preocupações de sobrevivência e o egoísmo se apoderam da sua psiquê. Aparece a guerra como a única alternativa de paz. Produz armas cada vez mais sofisticadas e poderosas. Faz-se necessário decretar um basta a tudo isto, para dar um espaço ao diálogo de paz.

O problema da ordem econômica que afeta a todos nós, tem a sua origem indiscutível na imposição do sistema Gregoriano: ninguém tem tempo nem dinheiro suficiente para viver. O calendário gregoriano de 12 meses, esconde em seu interior, um ciclo completo de 28 dias. Veja a ilustração no gráfico que segue, a qual demonstra claramente o modo como foi escondida uma lua inteira na distribuição dos 12 meses

Por outro lado, a legitimidade e urgência da mudança do calendário gregoriano, firma-se no descobrimento da LEI DO TEMPO. O tempo e o espaço são duas coisas diferentes. A matemática do espaço não pode ser usada para medir o tempo; só a matemática do tempo pode cumprir esta função.

Todos os sistemas atuais para calcular o tempo, estão baseados na proporção 12:60 (um ano de 12 meses e uma hora de 60 minutos). Esta proporção foi tomada dos 360° do círculo e não da rotação da Terra ao redor do Sol, já que um ano terrestre é composto por 13 meses (ou luas) de 28 dias, que são os que se sucedem durante o ano solar.

Regidos por um calendário mecânico, vivemos então numa freqüência artificial. Isto nos tem levado a um desequilíbrio cada vez maior em relação à natureza e a um processo de destruição paulatina da biosfera. O objetivo principal do Movimento Mun-dial de Paz e de Mudança Para o Calendário de 13 Luas é redirecionar a humanidade para a freqüência de tempo natural que é a freqüência 13:20, a qual é representada por 13 luas de 28 dias e 20 freqüências solares.

O calendário de 13 luas, baseado no calendário Maia, é composto por 13 meses (ou luas) de 28 dias, o que dá um total de 364 dias por ano, mais um “dia-fora- do-tempo”.

Conserva a semana de 7 dias, com um total de 52 semanas por ano. Este calendário, é um calendário biológico, sincronizado com o Sol e em ressonância com a biosfera. E o mais importante é que está em ressonância com a freqüência que unifica a ordem galáctica, a frequência da 4ª dimensão, que por sua vez, é a dimensão do tempo.

O descobrimento da Lei do Tempo afeta cada pessoa no planeta, de três formas:

1- Expõem o erro na percepção humana que tem sido institucionalizado em uma estrutura de civilização global.

2- Apresenta um novo standard científico do tempo, o calendário de 13 luas, para substituir o atual calendário gregoriano de 12 meses.

3- Estabelece as bases para uma nova ciência e uma nova etapa da civilização humana, a Ciência do Tempo e o advento de uma genuína Cultura de Paz sobre a Terra.

MUDE A SUA MENTE, MUDE O SEU CALENDÁRIO!

O seu apoio neste processo de reforma é de grande importância. Você é um agente de mudanças e pode ajudar muito.

Informe-se mais sobre o tema dos Calendários e a importância do Tempo (como afeta a sua vida, a sociedade, etc).

Realize qualquer ação criativa e pacífica para o restabelecimento do calendário natural.

A mudança do calendário é o instrumento da liberação universal!

SE VOCÊ É ...

...ateu ou um materialista científico, então o Calendário de 13 Luas é puro sentido comum e razão, comparado com o calendário gregoriano.

...uma feminista, então o Calendário de 13 Luas é a regularização do seu ritmo biológico e seu direito largamente ocultado pelo calendário gregoriano.

...pagão ou adorador da natureza, então, o Calendário de 13 Luas leva você novamente aos ritmos naturais do universo, largamente distorcidos e torcidos pelo calendário gregoriano.

...arco-íris, hip-hop, anarquista punk, então o Calendário de 13 Luas é o seu bilhete para deter a civilização gregoriana institucionalizada e patriarcal.

... um Iraqui, Irani, Shiita, Muçulmano Sunna do Paquistão, Indonésia ou Timbuktú, então o Calendário de 13 Luas é o caminho para que alcance a justiça histórica largamente postergada pelo poder do Vaticano e seu calendário.

...é cristão de qualquer religião, que espera a segunda vinda, então, o Calendário de 13 Luas é a sua garantia, porque representa o Apocalipse da antiga ordem mantida pelo calendário gregoriano.

...Hindu, Muçulmano, Budista ou Judeu de qualquer ordem, então o Calendário de 13 Luas está de acordo com a dispensa divina de retidão, e é a Porta que leva ao Paraíso, merecido por ter se livrado do calendário gregoriano.

Mas seja o que você for, homem de negócios japonês, zulú sul-africano, bósnio, sérvio, amazonense, maia, mapuche, chinês, francês, desperte também! Unam-se e sacudam-se do pesadelo medieval do tempo gregoriano que muito em breve não existirá mais. Desperte já! Toma o seu tempo para fazer a sua escolha e entrar em outro tempo: o tempo de Paz, como um ser humano digno!

Utilize e use o Calendário de 13 Luas de 28 dias.

Divulgue esta campanha aos seus amigos, vizinhos, autoridades locais e meios de comunicação.

Valum Votan e Bolon Ik são os mensageiros do novo tempo. Eles lideram a campanha mundial pela reforma do calendário gregoriano e a sua substituição pelo calendário de 13 luas. Aqui eles aparecem no interior do Vaticano, à frente da imagem do Papa Gregório XIII, que foi o autor do caledário gregoriano. Esta foto é de janeito de 1998, quando Valum Votan e Bolon Ik estiveram pela primeira vez no Vaticano tentando conseguir uma audiência com sua Santidade o Papa João Paulo II, tendo sido recebidos por seu secretário particular, a quem foi entregue a documentação da longa investigação de Valum Votan, mostrando a necessidade de mudar o calendário gregoriano. Até os dias de hoje não houve qualquer pronunciamento oficial do Vaticano sobre o assunto.

Calendário de 13 luas-28 dias: Uma introdução

O calendário de 13 luas-28 dias está no formato de uma onda encantada. A onda encantada de 13 unidades é a forma básica do tempo quadri-dimensional. O calendário de 13 luas está sincronizado por um ciclo galáctico quadri-dimensional no dia 26 de julho do calendário gregoriano.

O calendário de 13 luas é a medida da órbita da terra ao redor do sol. A órbita anual é medida de 26 de julho até o seguinte 25 de julho gregoriano e é chamada de um ano solar galáctico. Cada lua de 28 dias corresponde ao ciclo menstrual feminino de 28 dias. 13 luas é o ritmo biológico anual da espécie humana em uma órbita ao redor do sol. Cada lua são exatos 28 dias com 4 semanas de 7 dias. Cada lua começa no domingo e termina no sábado. Existem exatamente 52 semanas em cada ano.

26 de julho é o dia do ano novo solar galáctico, o primeiro dia da lua magnética. O ciclo anual consiste de uma lua portal magnético; 3 luas para estabelecer o propósito anual; 1 lua da torre harmônica para acumular e comandar os recursos; 3 luas para estender o ritmo da ação; 1 lua da torre solar para formalizar a ação; 3 luas para converter a ação; e a 13ª lua cósmica para transportar e preparar o ano seguinte.

13 luas x 28 dias = 364 dias, e a terra gira 365 dias inteiros em cada órbita, o 365º dia é sempre o “Dia-Fora-do- Tempo”, não é um dia da semana, é uma oportunidade para experienciar total liberação do tempo. Não existe ano bissexto no calendário de 13 luas. Todavia, em cada 52 anos temos um jubileu de celebração dos 13 “dias fora do tempo”. O primeiro jubileu de celebração ocorrerá no ano 2039 d.C.

4 selos solares (lua, mago, tormenta, semente) e 13 tons galácticos (4 x 13 = 52) governam a seqüência dos ciclos de 52 anos. A conta do moderno calendário de 13 luas começa em 26 de julho de 1987, que foi o ano mago 8. Os 13 tons tem os mesmos nomes das 13 luas. Os nomes e ordem das 13 luas e 13 tons galácticos descrevem a cosmologia do tempo.

Quando você anda no caminho das 13 luas, você está realmente vivendo a cosmologia do tempo quadri-dimensional. Esta vivência permite a você descobrir juntamente com outras pessoas quem está seguindo o novo calendário dentro do novo tempo. Quando você planeja com outras pessoas de acordo com o novo calendário você está criando a Onda Encantada do Serviço Planetário. Seguindo este novo calendário, você está fazendo a escolha de se colocar mais uma vez em harmonia com a Biosfera. Isto, em si, é um serviço planetário.

O primeiro gráfico que segue mostra o calendário de 13 luas de 28 dias no formato de uma onda encantada; o segundo gráfico exemplifica dois instrumentos de medida do tempo, o do calendário gregoriano e o do calendário de 13 luas de 28 dias, mostrando a distorção que o calendário gregoriano ocasiona e o terceiro gráfico mostra a interligação que existe entre os ciclos solares e galácticos, mas que não se estabelece para nós enquanto seguirmos o calendário irregular, de 12 meses.

Para mostrar a forma atabalhoada, confusa e irregular, através da qual chegou-se à versão atual do calendário utilizado pela maioria da humanidade, estamos publicando após os gráficos, um texto de Fernando Vieira, extraído do jornal “Correio Extraterrestre”, que fala sobre a origem do calendário gregoriano.

Em qual régua você confiaria?

Em qual régua você confiaria para dar ao seu tempo, à sua vida e ao seu futuro uma medida precisa e harmoniosa?

Um calendário é um instrumento que serve para medir o tempo. Para que um instrumento de medida seja válido cientificamente, suas unidades mínimas devem ser regulares. Por exemplo: em uma régua para medir metros, cada centímetro deve ser igual ao outro, pois se não for assim, obtem-se uma medida distorcida.

O calendário gregoriano tem suas unidades mínimas (meses) irregulares e isto implica em vivermos uma percepção distorcida do tempo.

Ciclos Solares Galácticos

Fonte: Calendário da Paz

Numerologia - Os Segredos dos Números

Previsões de nossas vidas, destinos, karmas, números favoráveis, propensões a doenças, carreira profissional, e o que o nosso nome e data nascimento tem a ver com isso? Segundo a numerologia tudo isto está escrito desde que nascemos e ganhamos nossos nomes. Muitas vezes não sabemos disto, ou não se saberia do que se trata a numerologia.

Atualmente a numerologia não é mais vista, por algumas pessoas, como arte divinatória ou magia, mas como ciência, mesmo a ciência não a aceitando. Em vários países do mundo, já existem institutos de pesquisa numerológica, que realizam estudos e pesquisas sobre numerologia. Embora não seja possível determinar qual é a origem certa da numerologia, a maior parte dos conhecimentos que chegaram até os dias de hoje tiveram origem nos estudos de Pitágoras, que desenvolveu o sistema de numerologia baseando-se nos sons de letras.

A numerologia não prevê o que vai acontecer no futuro, como algumas pessoas pensam, mas indica algumas possibilidades. Como já dizia Hermes Trimegisto, "no Universo... tudo vibra!”.

Segundo estudiosos, Pitágoras teve grande influência na sua descoberta. Onde ele pode desenvolver os conceitos da influência dos números na vida humana. Sendo a partir destes estudos, chamados de vibrações numéricas. Além de estudar pela observação como as vibrações numéricas atuam e influenciam a vida humana, criou também a Tabela Pitagórica, que transforma as letras do nome em vibrações numéricas. Após estudar e desenvolver estas influências elaborou as técnicas para o cálculo do mapa numerológico.

Para uma pessoa interessada em numerologia ideal seria fazer um mapa numerológico. Nele contem informações distintas que determinam diversas coisas em relação ao indivíduo, como caráter, personalidade, propensão a doenças, nº de filhos etc. Se for real ou não, a numerologia acredita que sim. A real atração da numerologia, sobre, por exemplo, a leitura da mão ou outros métodos não numéricos, é que os números dão ao charlatão uma autoridade cientifica e mística, especialmente se envolvem complexas análises estatísticas. O anuncio mencionado acima de Mr. Goodwin cita Pitágoras como o pai da numerologia. É certo que os pitagóricos tinham um culto com noções esotéricas do universo e dos números, incluindo a noção da harmonia das esferas. E encontraram algo místico nas relações entre os lados do triângulo, que viemos a conhecer como teorema de Pitágoras. Mas não há qualquer indicação de que tenham pensado que podiam analisar a personalidade de alguém atribuindo números às letras dos nomes e às suas datas de nascimento. Por um lado veria a irrazoabilidade de tal noção. Diferentes línguas têm diferentes alfabetos; diferentes culturas usam diferentes calendários. Não é razoável pensar que o universo está ordenado de acordo com transcrições numéricas de nomes, mas pensar que existem diversas transcrições equivalentes para acomodar diferenças culturais estica os limites do credível ao infinito. Mesmo se o universo fosse tão loucamente desenhado, como saberíamos que "leitura" dos números de uma pessoa era a "correta"? O conceito de "leitura correta" tem significado nesta chamada disciplina?

Fonte: www.adorofisica.com.br

Feng Shui - por Márcio Souza

Praticado na China há milhares de anos, o Feng Shui chegou ao Ocidente em pleno final de milênio como uma espécie de nova ciência do ano 2000. Feng Shui é uma antiga arte chinesa de criar ambientes harmoniosos, oferecendo, dessa forma, um sistema completo ligado intimamente à natureza e ao Cósmico. Originou-se há cerca de 5000 anos, nas planícies agrícolas da China Antiga. A tradução literal do termo Feng Shui é Vento-Água. Mas, para os chineses, significa muito mais do que isso. Acreditam eles que essa arte é como o vento, que não se pode entender, e como a água, que não se pode agarrar. O Feng Shui está baseado nos ensinamentos codificados por Lao Tsé, que inclu­em o Yin-Yang, os cinco elementos e os Triagramas (zodíaco chinês) Yi-Jing.

COMO FUNCIONA O FENG SHUI

O objetivo do Feng Shui é atrair a energia positiva e, dentro do possível, eliminar e/ou afastar a negativa. Defende a vida em harmonia com o meio ambiente e suas linhas de energia, de modo que haja um equilíbrio adequado entre as forças da natureza. Essas energias invisíveis, positivas e negativas, podem produzir harmonia e discórdia, saúde e doença, prosperidade e pobreza.

A energia positiva os chineses chamam de Sheng Shi ou respiração cósmica do Dragão. A negativa de Shar Shi ou sopro da morte. A presença de objetos agudos ou pontiagudos ou estruturas causa o sopro da morte (Shar Shi), que por sua vez pode ser controlada através da localização de um imóvel, sua arquitetura, sua decoração ou disposição interior (posição dos móveis, objetos, cores etc). Com isso o Feng Shui oferece uma variedade de soluções para evitar e combater o sopro da morte, capacitando os seus adeptos a diagnosticar ambas as situações.

OS PRINCÍPIOS DO FENG SHUI

Os chineses acreditam que existem duas forças cósmicas, duas energias opostas que formam o universo e tudo o que nele há. Essas duas energias são chamadas de Yin e Yang. A força positiva do bem, da luz e da masculinidade é o Yang. A essência negativa do mal, da morte e da feminilidade é o Yin. Eles consideram que tudo no mundo é composto de elementos opostos chamados Yin e Yang. Em conjunto, esses elementos constituem um todo equilibrado conhecido como Tao ou Caminho, o eterno princípio da harmonia entre o céu, a terra e o universo, cuja respiração é chamada Chi.

Quando esses elementos não estão equilibrados, o ritmo da natureza é interrompido com desajustes, resultando conflitos. Para os chineses, a harmonia e o funcionamento ordeiro do universa é uma manifestação denominada Tão. O Tão é uma espécie de vontade ou legislação divina, que existe no universo e o regula. Contrariando esse ensino vago e impreciso de uma energia que promove o equilíbrio do universo, lançamos mão da linguagem bíblica exposta por Paulo aos atenienses. O texto diz o seguinte: O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração (At 17.24-25,28).

Logo, tudo depende de Deus e não de uma suposta energia (coisa inanimada) que proporcionaria equilíbrio ao universo.

OS CINCO ELEMENTOS

Os chineses acreditam que as interações dos cinco elementos —terra, madeira, fogo, metal e água podem ser combinados para criar boa ou má sorte no ambiente físico. Esses elementos estão envolvidos em dois tipos: o ciclo produtivo e o ciclo destrutivo. No ciclo produtivo (positivo), o fogo produz a terra, que produz o metal, que produz a água, que produz a madeira, que por sua vez produz o fogo. No ciclo destrutivo (negativo), a madeira destrói a terra, a terra destrói a água, a água apaga o fogo, o fogo derrete o metal, que por sua vez derruba a madeira.

Segundo esses relacionamentos cíclicos, o praticante do Feng Shui pode alterar as energias de sua casa ou de seu local de trabalho usando o sistema chinês de orientação combinando a data e a hora do nascimento das pessoas de acordo com os elementos. A intenção do Feng Shui é gerar harmonia no ambiente, localizando essas energias. Para entender melhor esse ciclo, alguém, por exemplo, que tenha nascido no ano fogo, segundo o calendário chinês, não pode ter água demais em casa. Deve-se, portanto, evitar tanques, fontes, aquários e objetos de cor azul-escuro ou preta (cores da água), porque no ciclo destrutivo a água destrói o fogo. Por outro lado, seria ideal ter plantas e objetos verdes (representando a madeira), pois a madeira produz fogo no ciclo produtivo. Com o uso de uma bússola é possível identificar a direção de cada um dos cinco elementos.

OS CINCO ELEMENTOS E SUAS PROPRIEDADES

O fogo é vermelho uma cor auspiciosa. O fogo é também verão e representa o sul.

A água é preta ou azul-escuro. Representa o inverno e é colocada no norte.

A madeira é o leste e é representada pela cor verde. Sua estação é a primavera.

O metal é branco e, algumas vezes, dourado. O metal simboliza o oeste. Sua estação é o outono.

A terra é amarela ou marrom. Representa o centro.

PA KUA

É o principal símbolo de referência na prática do Feng Shui. E também uma espécie de ferramenta de diagnóstico para localizar as energias, muito aplicada em relação aos pontos cardiais.

A origem do Pa Kua é baseada nos triagramas do I Ching (O Livro das Mutações, considerado como texto divino) adaptado para o Feng Shui.

O Pa Kua está dividido em oito setores, identificados de acordo com as direções da bússola. Cada setor é conhecido como uma aspersão de vida. As aspirações de vida são: Chien (Noroeste, pessoas úteis ou mentoras), Kan (Norte, perspectiva profissionais), Ken (Nordeste, educação), Chen (Leste, família, relacionamentos e saúde), Sun (Su­deste, riquezas e prosperidade), Li (Sul, reconhecimento e fama), Kun (Sudoeste, perspectiva de casamen­to e felicidade conjugal) e Tui (Oes­te, sorte dos filhos).

Depois de descobertas essas aspirações, basta definir e saber os objetivos, decidindo-se por riqueza, saúde, fama etc. Para tanto, é importante saber ativar ou criar os bons fluxos do Chi (força superior que permeia todo o universo) nesta área, verificando a direção no Pa kua. Por exemplo, se é dinheiro que se deseja, é só fazer algo em relação ao lado sudeste. Se for saúde, é só ativar o lado Leste, e assim por diante.

O QUE O FENG SHUI PODE FAZER POR VOCÊ?

A doutrina central do Feng Shui é que a humanidade viva em harmonia com o ambiente, em equilíbrio e simetria com a terra. O Feng Shui reúne tudo isso num amplo corpo de princípios que promete prosperidade e abundância, paz e serenidade, além de saúde e longevidade para aqueles que construírem sua casa de acordo com suas diretrizes, que defendem a harmonia e o equilíbrio. O peixe para os chineses representa o sucesso. Ter um aquário ou algo que exiba o símbolo do peixe, como vaso, quadro ou uma pintura são vistos como excelentes ativadores da riqueza. UM belo vaso chinês representa boa saúde. Os cristais melhoram a vida social e as perspectivas de casamento da pessoa. Fuk, Luk, Sau, os deuses da riqueza, do prestígio social e da longividade, respectivamente, são encontrados nas salas de jantar ou de estar de quase todas as residências chinesas em todo o mundo. Eles são os mais importantes - e mais populares — dos deuses simbólicos do panteão chinês. Raramente são venerados, Os chineses acreditam que o simples fato de terem suas imagens dentro de casa já é suficiente para atrair a boa fortuna que eles significam.

Segundo a crença chinesa, existem no universo duas energias: o Sheng Chi (benéfica) e o Sha Chi (maléfica). Um dos objetivos do Feng Shui é determinar o lugar em circulam essas energias para neutralizá-las. Ensina também que existe um modo natural e correto para realizar todas as coisas, e que tudo têm o seu devido lugar e sua devida função para que possa atingir o equilíbrio. Esse equilíbrio, por sua vez, é possível por meio das cores, dos elementos da natureza, dos formatos dos objetos, dos objetos moventes, dos sons, das luzes, das plantas, espelhos e outras coisas. Tudo deve ser utilizado com muito cuidado, pois pode trazer efeitos indesejados se mal empregados.

O FENG SHUI E O TAOÍSMO

Segundo os ensinamentos do Taoísmo, o Tao (caminho) é considerado a única fonte do universo.Essa fonte é eterna e determina todas as coisas. Os taoístas crêem que quando os eventos e as coisas passam a existir em harmonia natural com a força macrocósmica, então existe paz.

O Taoísmo procura levar o homem a uma harmonia com a natureza através do livre exercício dos instintos e imaginações.

O Feng Shui incorpora essas crenças do Taoísmo ao seu modo de viver não em relação à pessoa, mas ligando-as à construção, à arquitetura, ao ambiente e, com isso, influencia o destino de seu praticante.

O FENG SHUI E A FELICIDADE DO HOMEM

Para os praticantes do Feng Shui, o mundo é composto pelos elementos opostos: Yin-Yang, o negativo e o positivo, que, quando não estão equilibrados, resultam em conflitos. O problema do equilíbrio humano não é resolvido com a localização ordeira de nossa casa dentro das leis do Feng Shui. O problema da desarmonia no lar e na sociedade é decorrente da falta de harmonia entre o homem e Deus. Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça (Is 59.1-2).

Esse mal precisa ser erradicado da vida de cada pessoa e o meio eficaz para isso é aceitar a Cristo como Salvador. Cristo é único que veio ao mundo para outorgar paz ao coração dos homens. Um dos títulos atribuídos a Jesus Cristo na Bíblia é o de príncipe da paz (Is 9.6). Durante o seu ministério Ele proclamou: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (Jo 14.27).

A Palavra de Deus declara que o diabo, o príncipe deste mundo, promove discórdia entre os homens: O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância (Jo 10.10). Sabemos que somos de Deus e todo mundo está no maligno (1 Jo 5.19). A vida de virtudes éticas pode ser atrativa, mas falha quando se trata da natureza pecaminosa do homem, porque como disse Davi: Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe (51 51.5).

Respeitar as leis ou preservar a natureza gera bem-estar tanto no homem como na terra, mas isso não é, nem nunca foi, a base de devoção religiosa para solucionar nossos problemas diários. O Feng Shui oferece cura através da mudança no meio ambiente. Mas Jesus oferece a cura da alma por meio dele próprio:

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas (Mt 11.28-29).

A cura oferecida por Jesus não depende de mudanças de objetos dentro do lar, mas da fé (Rm 10.9-10,13): Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si, e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados (Is 53.4-5; Mt 8. 16-17).

O Feng Shui oferece riquezas pelo simples fato de colocar peixes na localização correta, isso é muito chamativo, pois todos nós precisamos de dinheiro. Mas tal ensinamento não passa de superstição. E o trabalho honesto que nos proporciona os meios de vida necessários: digno é o trabalhador do seu salário (1 Tm 5.18). O dinheiro ganho pelo jogo de azar ou por meios supersticiosos pode ajudar, mas não pode trazer felicidade, porque quanto mais se tem mais se quer. O apóstolo Paulo disse que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores (1 Tm 6.10).

Jesus alertou-nos que o mais importante é a alma: pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? (Mt 16.26). Para os praticantes do Feng Shui, a idolatria não é um problema, visto que possuem imagens de deuses (Fuk, Luk e Sau) dentro de casa para atrair boa fortuna. A idolatria é algo que Lao Tse escreveu: Havia algo incompleto e indefinido, que veio à existência antes do Céu e da Terra. Quão parado e sem forma era, sozinho, sem qualquer alteração, ocupando tudo, mas sem perigo de ficar exaurido! Isso pode ser considerado a Mãe de todas as coisas. Não sei o seu nome, e chamo-o de Tao (o Caminho ou Curso).

Deus sempre condenou nas Escrituras: Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura (Is 42.8).

Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses (Is 42.17).

Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás (Êx 20.4-5).

LUTA ESPIRITUAL

A proposta que o Feng Shui oferece é contrária à realidade apresentada pela Palavra de Deus. A nossa luta é espiritual: não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes (Ef 6.12).

Irmãos, sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre vossos irmãos no mundo (1 Pe 5.8-9).

A verdadeira paz e harmonia no lar se obtêm na pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, como ele mesmo declarou: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo­-la dou como o mundo a dá (Jo 14.27). Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim (Jo 14.1).

Fonte: Defesa da Fé

Publicidade