quinta-feira, 16 de abril de 2009

Assédio à médiuns umbandistas

Texto extraído do livro “Jardim dos Orixás” de Ramatís, obra psicografada pelo médium Norberto Peixoto (Editora do Conhecimento).

Pergunta: Quais as vossas considerações para que se mantenham as condições vibratórias à “altura” dos Guias e Protetores? Por que isso é tão difícil, em alguns casos quase impossível, exigindo um esforço hercúleo?

Ramatís: A própria condição de existência na carne vos torna frágil diante dos desafios da vida diária. A necessidade do ganho financeiro para o sustento, a competição, o estresse dos cidadãos, os congestionamentos de vosso trânsito, a poluição do meio ambiente, o excesso de ruído, as drogas e os vícios em geral, a violência contínua e ininterrupta, tudo isso e muito mais, são fatores que tornam a existência terrena um grande desafio para o espírito encarnado.

Os médiuns, por terem uma maior sensibilidade em relação aos planos suprafísicos, encontram potencializadas as suas agruras. Afora as questões existenciais ligadas à matéria ? um filho fica doente inexplicavelmente, faltam as moedas para os alimentos e o aluguel da humilde casa, o chefe tirano persegue diuturnamente a esposa no trabalho, o automóvel com prestações vincendas é roubado em pleno dia, entre outros tormentos ? tendes que lidar com o mundo do além-túmulo, nada amigável, pois adversários de outrora tudo fazem para vos derrubar.

Deveis ter em mente, de forma cordial, vossos defeitos e fragilidades, não pretendendo parecer santos em convento. A verdadeira iniciação se dá na luz do dia-a-dia, no redemoinho do mundo profano de vossa sociedade atual, contaminada de imoralidade, apegada aos prazeres materiais e sexuais, vaidade e sensualismo exacerbado. É quadro que se agrava entre os medianeiros, sendo eles os maiores obstáculos de si próprios por suas fraquezas da alma e pelas ressonâncias de vidas passadas que ficam intensificadas no labor mediúnico. O mecanismo de sintonia com o lado de cá, fundamental para o socorro dos estropiados do astral inferior, apóia-se em vossos defeitos e lembranças anímicas imorais ? eis que semelhante cura semelhante. Antes de almejardes a contínua assistência vibratória dos Guias e Protetores, deveis, gradativamente, ir expurgando vossas nódoas através do trabalho socorrista continuado, “purificando-vos” através do atrito implacável do carma, que com suas ferramentas moldará a futura peça de ourivesaria para ocupar o cofre imortal do EU SUPERIOR.

Pergunta: Parece-nos que nos médiuns umbandistas os assédios são ininterruptos, como se tivessem que estar sempre prontos para serem atacados pelos magos negros e suas organizações a qualquer momento. Isso é real?

Ramatís: Por atuarem diretamente no Umbral Inferior, situação que se intensifica neste início de Terceiro Milênio, pela necessidade urgente de higienização da psicosfera terrícola, os revides, perseguições e assédios das Sombras são costumeiros. Sendo assim, fica a impressão de que os aparelhos umbandistas são costumeiramente atacados, situação que é verdadeira, o que não quer dizer que não haja proteção aos abnegados trabalhadores que se entregam à passividade mediúnica nos terreiros.

As características de trabalhos dos médiuns da Umbanda exigem contínua cobertura vibratória das falanges protetoras do lado de cá. Os “confrontos” e “demandas” contra as organizações das trevas são costumeiras, já que a justiça divina se movimenta arduamente para as remoções de comunidades do além-túmulo cristalizadas no mal, nesta Nova Era. Por absoluta falta de canais mediúnicos em outros agrupamentos espiritualistas na Terra ? tristemente verificamos a diminuição a até a completa desativação de trabalhos desobsessivos e de manifestação, pela psicofonia, de espíritos sofredores¹ ? cada vez mais os espíritos benfeitores do Astral Superior utilizam os medianeiros da Umbanda e da Apometria. Para a Espiritualidade, entretanto, vossa nomenclatura pouco importa.

Preocupamos-nos com a tarefa a ser realizada, assim como procedia o Cristo-Jesus na sua estada entre vós.

Nota1. contrariando Jesus, que nos ensinou: “Os sãos não precisam de médicos”, inúmeros centros e federações espíritas, estão deixando de realizar trabalhos de desobsessão, alegando que o ser humano deve usar o poder da mente e promovendo a reforma íntima, para se proteger contra a obsessão. Tal procedimento anticristão, deixa desamparados milhares de desencarnados que precisam receber tratamentos espirituais e harmonizantes, para terem condições de receberem socorro das falanges benfeitoras do Astral superior, com isso, os agrupamentos umbandistas, assumem maiores responsabilidades com estes irmãos necessitados.

2 comentários:

marlon disse...

gostei das perguntas e respostas

Jonas R. Sanches disse...

Olá, boa tarde, venho parabenizar-te pelo belo trabalho que faz aqui, gostei muito do seu blog!

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