quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O Livro do Mago

Boa Noite, criei um Blog restrito (somente para convidados) onde trocaremos informações Magisticas, o nome do Blog é "o Livro do Mago" .

Quem se interessar favor mandar um e-mail para magodam2012@gmail.com com os seguintes dados:

nome,
nome mágico (se tiver)
data de nascimento,
religião ou cultura mística,
cidade/estado
e-mail válido.

Aguardo!
Nem todos serão aceitos!
Mas responderei a todos!

um fraterno abraço, Mago Dam

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Os Orixás

Orixá: Palavra de origem ioruba que designa as divindades dos cultos afro-brasileiros. Cada orixá está ligado a um fenômeno natural e/ou a uma atividade específica, ou ainda a um aspecto da personalidade humana.Em número superior a 600 na África, não se sabe quantos deles chegaram a ser cultuados no Brasil.Os principais são: Exu, Ogum. Oxóssi, Ossâim, Xangô, Iansã, Oxum, Oxumarê, Obaluaê ou Omolu, Iemanjá e Oxalá.

Devido à repressão da Igreja Católica, cada um deles foi associado a um santo católico.O culto aos orixás inclui diversos rituais, inclusive a oferendas de comidas e preparados ritualmente, segundo as normas particulares de cada orixá, e bebidas alcoólicas; ocorre também o sacrifício de animais (galináceos, caprinos e bovinos).

Cada pessoa tem seu orixá protetor ou, segundo os diversos cultos, um principal e um secundário, ou mais. A identificação do orixá protetor é feita pelo pai-de-santo, geralmente através do jogo de búzios.

Os protegidos - ditos filhas ou filhos-de-santo - de cada orixá podem, ap&oacutte;s o ritual de iniciação, ser possuídos ou incorporar seu orixá. No Brasil, em Cuba e no Haiti, cada um deles foi associado a um santo católico. As aventuras dos orixás femininos e masculinos, seus casamentos e conflitos, formam uma rica mitologia.

OLORUM

Orixá Masculino da criação do mundo. Foi praticamente esquecido em grande parte das casas de culto brasileiras. É o pai de Oxalá. Termos

Terreiro: Na umbanda, no candomblé e em outras religiões afro-brasileiras, local sagrado, ao ar livre ou em recinto fechado, onde se realizam cerimônias e cultos. (Cada terreiro tem seu orixá (ou santo) e seu chefe: o babalorixá ou a ialorixá.)

Filho-de-santo: Originalmente aplicado apenas às pessoas, no início mulheres, iniciadas no candomblé, o termo foi depois estendido a todo aquele que, de algum modo, cultua os orixás, identifica seus orixás protetores, etc. (após a iniciação, quando seus cabelos são raspados, as filhas-de-santo têm diversas obrigações na casa de culto, como preparar comidas-de-santo, participar de rituais e festas, etc.)

Mãe-de-santo ou ialorixá: Sacerdotisa-chefe nos cultos afro-brasileiros, responsável pela iniciação dos filhos-de-santo.

Babalaô: Sacerdote dedicado ao culto de Ifá, o orixá da adivinhação. Geralmente usa os búzios, mas também pode adivinhar com cocos de dendê ou com o obi, que é uma noz de cola cortada em duas ou quatro partes.

XANGÔ

Divindade do culto afro-brasileiro, um dos orixás mais destacados do candomblé. Orixá masculino das tempestades, dos trovões, dos raios e da justiça. Segundo a tradição oral, teria sido o quarto rei de Oyó, capital do antigo império ioruba. Filho de Iemanjá, foi casado com Iansã, com Oxum e com Obá. É representado com um rei poderoso que distribui justiça, com um machado de duas lâminas nas mãos. Características: força, retidão, orgulho, autoritarismo, sensualidade e, quando contrariado, violência. Sincretismo: no sincretismo afro-católico, aparece como São Jerônimo, possivelmente devido ao leão que acompanha a imagem do santo, animal simbólico da realeza entre os iorubas. Também aparece como Santa Bárbara, protetora contra as tempestades, e como São Jorge, devido à espada que acompanha a imagem do santo, que é identificada à insígnia do orixá, o oxé, machadinha de lâmina dupla. São Pedro e São Miguel.

Cores: vermelho e branco no candomblé e marrom na umbanda.
Oferendas: sua comida-de-santo é galo, bode, cágado, carneiro e caruru de quiabos (amalá). Locais: pedreiras ou pedra em beira de cachoeira.
Saudação: Kabiencille Xangô
Simbolismo: oché - machado de 2 lados.
Dia da semana: quarta-feira e para outros terça-feira, sendo a festa anual celebrada a 24 de junho ou 30 de setembro.

Em Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Paraíba, o termo "xangô" é utilizado genericamente pelos leigos para designar o próprio culto afro-brasileiro.

EXU

Figura muito popular e controvertida do panteão afro-brasileiro. No candomblé, é considerado, em algumas casas, um orixá e em outras, não, mas todas atribuem-lhe a função de mensageiro dos orixás, responsável por levar os pedidos dos homens às divindades e traduzir-lhes as respostas. Transita tanto pelo mundo material (ayé) quanto pela região do sobrenatural (orum).

É considerado o mais humano dos orixás por interferir nas ocorrências práticas e mundanas.

Atribuem-lhe freqüentes interferências maléficas na vida prática e espiritual.

Características: afinidade com dinheiro e ganhos materiais, sexualidade exacerbada, irreverência e, principalmente, beligerância indiscriminada.

Sincretismo: na umbanda e no folclore é considerado a personificação do Mal, identificado com o Diabo cristão.

Cores: o preto e vermelho;
Oferendas: no candomblé é homenageado antes dos orixás e quase todos os tipos de comida-de-santo lhe são oferecidas, sendo a mais comum farofa com azeite-de-dendê e pimenta, pinga, charutos e o sacrifício de um galo ou bode pretos. Locais: seus locais são as encruzilhadas, passagens, rotas, esquinas e portas;
Saudação: Laroiê
Simbolismo: Ogó (pênis de madeira, com búzios pendurados simbolizando o sêmen).
Dia da semana: segunda-feira

O aspecto feminino de Exu é a Pomba-Gira, que se destaca pelo humor, volúpia e sensualidade (cabelos soltos, saias rodadas, flores na cabeça, dança frenética).

IANSÃ

Orixá feminino iorubano, associado aos ventos fortes e tempestades. É também conhecida no Brasil por Oiá, tal como se chama na África a deusa do rio Oiá (Níger), sua forma original. Segundo as lendas, foi mulher de Ogum e trocou-o por Xangô, mas sem romper totalmente os laços com Ogum. É representada como uma rainha guerreira, com uma espada em punho. Muito corajosa, é o único orixá capaz de enfrentar os eguns, espíritos dos mortos. Características: temperamento forte, passional e autoritário, ao mesmo tempo agressivo e feliz, uma de suas características mais marcantes é a sensualidade irrefreada.

Sincretismo: identificada pelos afro-brasileiros como Santa Bárbara, tornou-se protetora contra os raios e tormentas.
Cores: suas cores são o vermelho e o branco, ou o roxo.
Oferendas: come acarajé e abará, e detesta abóbora. Sacrificam-lhe cabras e galinhas.
Locais: margem de rios, ventania.
Saudação: Epahei.
Simbolismo: Chicote (Eruexim), Raio-Zambembe, espada curta - Abebé, raio.
Dia da semana: quarta-feira, também dia de xangô, o deus dos trovões.
Festejada dentro e fora dos candomblés a 4 de dezembro.
Para outros terça-feira.
É muito popular entre as mulheres dos candomblés, sendo escolhida para santa das mais inquietas e de vida sexual mais ativa.

IEMANJÁ

Iemanjá (do ioruba yeye, mãe + eja, peixe), orixá feminino das águas, especialmente do mar. Muito cultuada em todo o país, é também chamada Janaína, Princesa de Auicá, Princesa do Aiocá, Sereia do Mar, Rainha do Mar, Senhora das Águas. Associada à gestação e à procriação, é-lhe atribuida a condição de mãe da grande maioria dos orixás, entre os quais Xangô, Iansã e Oxóssi. É representada como uma senhora branca de seios grandes, com uma coroa franjada, empunhando um leque com desenhos de peixes ou sereias. Aculturada com as sereias de origem européia e as iaras ameríndias. Segundo o atual movimento negro deveria ser negra, já que se trata de um orixá africano.
Características: sentimento maternal, afabilidade e doçura; apego à hierarquia, retidão e alguma rigidez; determinação, responsabilidade e força.
Sincretismo: sincretizada com várias Nossas Senhoras, é festejada em várias datas: em Salvador, a 2 de fevereiro (dia de Nossa Senhora do Rosário, quando um grande cortejo de barcos parte do bairro do Rio Vermelho e entra mar adentro lebando-lhe presentes). No Rio de Janeiro e em diversas partes do litoral, é festejada no Ano-Novo e em Santos (SP), a 15 de agosto e 31 de dezembro. S
ua correspondente católica, nos candomblés, é Nossa Senhora da Conceição, festejada no dia 8 de dezembro.
Cores: o azul, o rosa-claro e o azul-claro.
Oferendas: peixes do mar, arroz, milho, camarão com coco.
Locais: mar e praia.
Saudação: Odôia!
Simbolismo: Abebé (leque) de metal branco com um peixe ou em formato de peixe, concha, ondas, peixes.
Dia da semana: sábado

LOGUN EDÉ

Apesar de não ser um Orixá tão conhecido no Brasil, é bem cultuado na região da Bahia, e também no Rio de Janeiro, onde tem muitos filhos de Santo. Mas seu culto encontra-se em plena expansão. Erinlè (confundido no Brasil com Oxóssi) teria tido com Oxum, um filho chamado Lógunède (Logunedé). Assim, Logunedé é metade Oxóssi e metade Oxum. Ele é seis meses masculino-Oxóssi, vivendo sobre a terra e comendo caça, e seis meses feminino-Oxum, vivendo sob as águas e comendo peixe. Características: Sintetizando os tipos ligados a Oxóssi e a Oxum. Portanto contraditórios, gênio imprevisível, por vezes falante, por vezes solitário. Possuem elegância, vaidade e altivez.
Sincretismo: São Miguel Arcanjo. Na Bahia é sincretizado com Santo Expedito.
Cores: Amarelo ouro e azul claro alternados.
Oferendas: feijão fradinho, milho, cebola, camarão, inhame, ovo, coco, mel, dendê.
Locais: mata, fauna, flora, rios, cachoeiras.
Saudação: Lôsi Lôsi Arô.
Simbolismo: Cavalo marinho.
Dia da semana: quinta-feira.

NANÃ

Orixá feminino do fundo das águas de lago ou mar, do lodo e da lama, e da velhice. Também chamada Nanã Burucu e Anemburoquê, popularizou-se a partir do início do séc. XX. É o mais velho orixá feminino; mãe de todos os orixás, para alguns, ou apenas de Obaluaê e Oxumaré, em alguns mitos é esposa de Oxalá e está ligada à criação do mundo. É apelidada "Vovó" e, quando se incorpora, dança vagarosamente.
Características: calma, benevolência e gentileza, principalmente com as crianças.
Sincretismo: Sant'Ana.
Cores: branco e azul-claro no Candomblé e roxo na Umbanda.
Oferendas: alimentos brancos: milho branco, inhame, arroz, etc.
Locais: cachoeira.
Saudação: Saluba Salu si.
Simbolismo: Ibirin feito compalha da costa e búzios (vassoura de Nanã).
Dia da semana: Na Umbanda é terça-feira e no Candomblé é no sábado.

OBÁ

Senhora das ilhas e penínsulas e orixá que zela pelo amor. Deusa do Rio Obá. Guerreira, veste vermelho e branco, usa escudo e lança. Na dança briga com Oxum que, com artifícios, a induziu a cortar uma das orelhas para usá-la na comida de Xangô e com isso manter seu amor. Obá descobriu-se enganada, e foi repudiada por Xangô.
Características: honestidade e elevado senso moral. Guerreiros por natureza. Simples, ingênuos e crédulos. Não cultiva amigos por os acharem interesseiros.
Sincretismo: Nossa Senhora das Neves, Nossa Senhora do Mont Serrat e Santa Joana D'Arc. Cores: vermelho, branco, amarelo, marfim, rosa, coral.
Oferendas: acarajé, feijão fradinho, amalá e caruru.
Locais: em penínsulas, águas agitadas nos rios.
Saudação: Exó.
Simbolismo: escudo e a espada.
Dia da semana: quarta-feira

OGUM

Orixá masculino do ferro e da guerra e, por extensão, das competições. É um dos orixás mais conhecidos e cultuados no Brasil. Filho de Iemanjá, é irmão de Exu, com o qual se assemelha pela agressividade e beligerância. Conquistador e volúvel, ligou-se a vários orixás femininos, entre as quais Iansã, que o trocou por Xangô. Seu símbolo é uma espada prateada, e seu amuleto (ou fetiche) é uma penca de 14 ou 21 instrumentos de ferro. Quando se incorpora, dança brandindo a espada, como em combate.
Características: impetuosidade, autoritarismo, coragem, retidão e gosto pelas viagens e consquistas.
Sincretismo: identificado com São Jorge (São Paulo e Rio de Janeiro) e Santo Antonio (Bahia).
Cores: no candomblé sua cor é o azul-escuro, às vezes com o branco, e, na umbanda, vermelho e branco.
Conta: contas de louça azul escuro ou verde com riscos azuis.
Oferendas: cravos e rosas vermelhas, feijão-preto ou feijoada, acarajé, inhame assado, vela azul-marinho.
Locais: na orla das matas, nas proximidades de ruas encruzilhadas, estradas e caminhos de terra.
Saudação: Ogunhê!
Simbolismo: espada de ferro, lança, torquês, ponta de flecha, facão, enxada, enxó.
Dia da semana: quinta-feira para alguns e terça-feira para outros.
Ogum: deus nagô da guerra, Ogundelê.

AS 7 FALANGES DE OGUM
Ogum Beira-Mar (oferenda à beira-mar)
Ogum Rompe-Mato (oferenda na entrada da mata)
Ogum Megê (oferenda no lado direito do cemitério)
Ogum Naruê (oferenda no lado esquerdo do cemitério)
Ogum Matinata (oferenda no sopé de morro)
Ogum Yara (oferenda na margem de rio)
Ogum Delê (oferenda na água do mar)

Omolu

Omolu ou Obaluaê, orixá masculino das doenças, em especial de pele, e da varíola. Também chamado Abaluaê ou Omonolu, os dois nomes correspondem às formas jovem e velha de Xampanã, orixá da varíola e da peste, cujo nome é considerado tabu. Filho de Nanã, Obaluaê ficou muito doente e fraco e foi por ela abandonado, sendo recolhido e cuidado por Iemanjá. É representado com o rosto e o corpo cobertos por véus e vestes de palha e, quando se incorpora, dança em convulsões e tremendo, alquebrado, com grande sofrimento.
Características: Omolu tem o poder de enviar e curar doenças epidêmicas e individuais pelo que seu culto apresenta rígidas normas e proibições, para evitar que se encolerize.
Sincretismo: é identificado com São Lázaro e São Bento.
Cores: branco e preto, às vezes marron.
Oferendas: pipoca sem sal, feijão-preto e feijão-fradinho, aberém, etc.
Saudação: Atotô.
Dia da semana: segunda-feira.

Omolu - Omulu, orixá das doenças. Aparece sob duas formas: jovem e forte, como Obaluaiê, e velho e decrépito, como Omulu. Nos candomblés, é considerado companheiro inseparável de Ogum (deus da guerra) e de Exu; costuma-se chamá-lo de "homem da encruzilhada". É um dos orixás mais prestigiados no brasil.

OSSAIM

Ossaim é o Orixá conhecido nos cultos afro-brasileiros como o Senhor das ervas litúrgicas e medicinais, sendo por isso também o Orixá médico que tem poder de curar através das plantas medicinais, pois todas elas lhe pertencem e, apesar de muitas serem propriedade de alguns orixás e utilizadas para o ritual dos mesmos, todas são primeiramente de Ossaim. Ossaim é o Senhor das matas e florestas, ele é habitante assíduo delas, assim como Oxóssi e Obá. É ele quem tem o domínio sobre as folhas, cascas e raizes, sendo regente absoluto da Amazônia.
Características: Equilíbrio. Sincretismo: Santo Onofre e São benedito.
Cores: Verde, rosa, azul e vermelho.
Oferendas: milho.
Locais: florestas, selvas ou ao pé de uma árvore.
Saudação: Auê Aça
Simbolismo: Ramo de folhas com um pássaro pousado, indicando seus poderes de cura e magia. Dia da semana: quinta-feira.

OXALÁ

Orixá masculino do céu e da criação do mundo. Também chamado Obatalá e Orixalá, é um dos orixás mais queridos e respeitados do Brasil, principalmente na Bahia. É filho de Olorum e pai de todos os orixás; ligou-se apenas a Iemanjá, com quem teve a maioria dos filhos, e a Nanã, com teve os orixás Iroco, Oxumaré e Obaluaê. Governa, além dos céus, todos os orixás e, por extensão, a humanidade, que criou com figuras de barro cozido.
Características: extremamente pacífico, calmo e tranquilo, Oxalá é sempre o último orixá a se manifestar durante uma cerimônia. Divindade da criação; poder e proteção.
Sincretismo: habitualmente identificado com Jesus Cristo. Em sua homenagem é realizada a lavagem das escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador (BA).
Cor: sua cor é o branco.
Conta: Branca leitosa.
Oferenda: Comida branca - ebô de milho sem azeite e sem sal e acaçá; conquém, galinha branca, pombo, cabra.
Saudação: Epá Babá
Simbolismo: Pedacinhos de marfim dentro de um anel de chumbo.
Instrumentos: Capacete, couraça, e capangas, 1 espada, 1 mão-de-pilão, 1 escudo, 1 polvari.
Indumentária: Branca
Dia da semana: é a sexta-feira, pelo que muitos filhos-de-santo vestem roupas brancas neste dia.

OXÓSSI

Orixá Masculino da caça e das matas. Filho de Iemanjá, é irmão de Exu e de Ogum. Simbolizado por um arco e flecha unidos, mantém vivos os animais das matas, onde vive. Na Umbanda, Oxóssi é considerado o chefe dos caboclos, índios e boiadeiros. Orixá das matas e amigo inseparável de Ogum, é o representante da medicina na mitologia africana: para os povos nativos, suas folhas e ervas medicinais são fontes de saúde. Oxóssi habita nas entranhas das florestas virgens. É o senhor dos arbustos, protetor de toda a flora. Foi ele quem inspirou as comunidades nehras na busca do conhecimento de suas origens.
Características: liberdade e independência, às vezes solidão e individualismo.
Sincretismo: em algumas regiões é identificado com São Jorge; em outras, com São Sebastião.
Cor: sua cor é o azul-claro no candomblé e verde na umbanda.
Oferendas: Axoxô, milho e coco.
Locais: matas.
Saudação: Oké Arô Odé
Simbolismo: Arco e flecha.
Dia da semana: quinta-feira

OXUM

Orixá feminino das fontes e rios, da beleza e da riqueza. É irmã e esposa de Xangô, assim como Iansã e Obá. Representada como uma jovem muito bonita e vaidosa, quando se incorpora dança como se estivesse tomando banho em um rio, penteando os cabelos e olhando-se ao espelho; sacode os braços para ouvir tilintar os braceletes. Tem também uma dança guerreira. Rege também a fertilidade das mulheres e a riqueza.
Características: além da graça e beleza, são suavidade, gentileza, jovialidade e uma sensualidade intensa, mas discreta.
Sincretismo: é sincretizada com diversas santas católicas, entre as quais Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Conceição e a Virgem Maria.
Cor: amarelo-ouro.
Oferendas: ovos, abará, ipetê, banana, canjica, xinxim, omolucum.
Locais: rios ou nascentes.
Saudação: Ora Ieiê. Simbolismo: espelho, abebé com estrela.
Dia da semana: sábado.
Tem várias formas, com diferentes idades e seu oxé é o seixo.

OXUMARÉ

Orixá masculino e feminino do arco-íris e das chuvas.É filho de Nanã e passa metade do ano na forma masculina e a outra metade na forma feminina, quando é chamado Bessém. É representado por uma serpente, pois na África o arco-íris é mitologicamente descrito como uma grande serpente das águas que se eleva até o céu. Quando incorpora, dança apontando alternadamente para o céu e para a terra, revelando a dualidade característica do orixá. Rege o bom tempo, enviando as chuvas na quantidade ideal para a lavoura.
Características: a mutação e renovação constantes também são características de Oxumaré, além da dualidade.
Sincretismo: é identificado a São Bartolomeu.
Cores: são o verde e amarelo ou todas as cores do arco-íris.
Oferendas: secas - milho branco, acarajé, paçoca, coco, mel, feijão, ovos e dendê; outras - azeite, camarões, cebola, acaçá.
Locais: como Oxum, recebe as oferendas nas cachoeiras.
Saudação: Ru Boboi Dan
Simbolismo: Tridente com uma cobra, Arco-íris.
Dia da semana: segunda-feira e para outros terça-feira.

Fonte: www.terrabrasileira.net

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